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Com relação às consequências jurídicas, o direito penal brasileiro se divide em: 1-) Penas privativas de liberdade de reclusão, detenção e prisão s...

Com relação às consequências jurídicas, o direito penal brasileiro se divide em: 1-) Penas privativas de liberdade de reclusão, detenção e prisão simples (regime aberto, semiaberto e fechado); 2-) Pena restritiva de direito; 3-) Pena de multa; 4-) Medidas de segurança; (COUTO, 2020, p. 340). Assim sendo, com relação às medidas de segurança, analise as afirmativas abaixo: I. Existem duas espécies de medidas de segurança, quais sejam: internação em hospital de custódia e tratamento ambulatorial aplicáveis aos inimputáveis e semi-imputáveis. II. São considerados inimputáveis ou semi-imputáveis, aqueles que não possuem condições de autodeterminação na data do crime, ou que sejam inteiramente incapazes de entender o caráter ilícito do fato, como, por exemplo, os portadores de doença mental. III. O inimputável não sofre o juízo da culpabilidade, ou seja, presume-se (não em todos os casos) que o inimputável não possui culpa pela sua conduta praticada em razão da sua deficiência mental,, embora com relação a ele possa se falar em periculosidade (um estado duradouro de antissociabilidade de origem subjetiva). IV. A duração mínima da medida de segurança é igual dos imputáveis, ou seja, sem qualquer sanidade mental. Assinale a alternativa correta:

💡 1 Resposta

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A alternativa correta é a letra B) II e III estão corretas. Justificativa: A afirmativa I está incorreta, pois existem três espécies de medidas de segurança, sendo elas: internação em hospital de custódia, tratamento ambulatorial e medida de segurança de segurança máxima (para os casos de periculosidade extrema). A afirmativa II está correta, pois inimputáveis ou semi-imputáveis são aqueles que não possuem condições de autodeterminação na data do crime, ou que sejam inteiramente incapazes de entender o caráter ilícito do fato, como, por exemplo, os portadores de doença mental. A afirmativa III está correta, pois o inimputável não sofre o juízo da culpabilidade, ou seja, presume-se (não em todos os casos) que o inimputável não possui culpa pela sua conduta praticada em razão da sua deficiência mental, embora com relação a ele possa se falar em periculosidade (um estado duradouro de antissociabilidade de origem subjetiva). A afirmativa IV está incorreta, pois a duração mínima da medida de segurança é diferente da dos imputáveis, sendo que a medida de segurança não pode ser superior ao tempo da pena privativa de liberdade cominada ao crime.

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