3. PUC-RJ “Isto é claro – diziam os mareantes – que depois deste Cabo não há aí gente nem povoação alguma (...) e as correntes são tamanhas, que n...

3. PUC-RJ

“Isto é claro – diziam os mareantes – que depois deste Cabo não há aí gente nem povoação alguma (...) e as correntes são tamanhas, que navio que lá passe, jamais nunca poderá tornar.”

ZURARA, Gomes Eanes de. ca. 1430.

A despeito de todos os temores e incertezas que marcaram a aventura da expansão marítima portuguesa, os aventureiros que nela se lançaram conseguiram desbravar a costa oeste africana, até o seu extremo sul, durante o século XV. Com relação a esses acontecimentos, podemos afirmar que:
I. a ultrapassagem do Cabo Bojador, em 1434, pela expedição comandada por Gil Eanes, concretizou uma das primeiras das intenções do infante D. Henrique: a de firmar controle sobre o litoral da África subsaariana;

II. a expansão portuguesa no litoral ocidental africano levou ao estabelecimento de feitorias e ao início

A ultrapassagem do Cabo Bojador, em 1434, pela expedição comandada por Gil Eanes, concretizou uma das primeiras das intenções do infante D. Henrique: a de firmar controle sobre o litoral da África subsaariana.
A expansão portuguesa no litoral ocidental africano levou ao estabelecimento de feitorias e ao início do tráfico de escravos.
A expansão marítima portuguesa foi marcada por temores e incertezas, mas os aventureiros conseguiram desbravar a costa oeste africana até o seu extremo sul durante o século XV.
A ultrapassagem do Cabo Bojador, em 1434, pela expedição comandada por Gil Eanes, concretizou a intenção de Portugal de estabelecer rotas comerciais com a Índia.
A expansão marítima portuguesa foi marcada por temores e incertezas, e os aventureiros não conseguiram desbravar a costa oeste africana até o seu extremo sul durante o século XV.