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Enchentes e o rompimento de três açudes arrasaram os distritos de Sousas e Joaquim Egídio em Campinas -SP no dia 16/02/2002. Após o ocorrido, a Pre...

Enchentes e o rompimento de três açudes arrasaram os distritos de Sousas e Joaquim Egídio em Campinas -SP no dia 16/02/2002. Após o ocorrido, a Prefeitura de Campinas propôs ação judicial contra os proprietários dos imóveis onde se situavam as barragens que romperam e inundaram Sousas e Joaquim Egídio em fevereiro de 2002. O objetivo da ação, estendida ao Governo de São Paulo, foi pedir o ressarcimento ao erário dos valores referentes aos danos sofridos pelo Município. A Prefeitura gastou pelo menos R$ 340 mil para reconstruir estradas e pontes e recuperar as áreas atingidas pelo volume de água resultante do rompimento dos açudes. A Administração Municipal também entrou com uma representação no Ministério Público Estadual relatando as ocorrências que resultaram no rompimento das barragens. O relato destacou, especialmente, o que diz respeito à negligência quanto à fiscalização por parte do Estado e aos danos causados aos munícipes e ao meio ambiente, para que fossem adotadas as providências necessárias contra os responsáveis legais. As ações da Prefeitura foram baseadas no resultado do Laudo de Causalidade feito pela Unicamp sobre o alagamento. O laudo apontou como causa da enchente nos distritos o rompimento dos açudes e não o volume de água decorrente da chuva que atingiu a região naquela data. Além disso, várias vítimas entraram com processos contra a construtora e a mantenedora da exploração dos açudes. O Processo 0005017-54.2009.8.26.0114 (114.01.2009.005017). Trata-se de ação de indenização por danos materiais e morais, ajuizada por Benedita Peixoto contra Rio Construtora e Agropecuária Ltda. e Mineração Lajeado Ltda. Sustenta a autora que as rés construíram barragens em suas propriedades no intuito e promover o represamento de água sobre vários afluentes e nascentes do Ribeirão das Cabras, no Distrito de Joaquim Egídio, neste Município, sem observância das normas ambientais e sem a devida outorga do Poder Público. Em contestação ao processo movido, a ré Lajeado Participações e Agropecuária Ltda procurou imputar culpa exclusiva da vítima pelo evento danoso, tendo em vista que não observou as diretrizes e proibições legais, assumido os riscos de construir em terreno alagadiço. Aduziu a existência de outorga do Poder Público para a construção de barramentos, devendo ser aplicada a teoria da culpa do próprio serviço público. Sustentou a legalidade dos açudes, pois houve a preservação ao meio ambiente e observância das normas técnicas. Atribuiu a responsabilidade ao Município de Campinas, por permitir a ocupação irregular da área de preservação permanente e por não adotar medidas preventivas. Baseado no texto exposto, assinale a alternativa correta


a. O jogo de empurra-empurra entre as instâncias de governo representa o descaso com que as questões importantes de interesse público são muitas vezes tratadas, sem ninguém assumir sua parcela de responsabilidade sobre o ocorrido.
b. As pessoas que escolhem para morar uma área como essa merecem passar por sofrimento, pois deveriam ter conhecimento da existência dos açudes, e procurar entender e aceitar que acidentes nesses casos podem acontecer.
c. O mundo é dos espertos, já diz o dito popular. Quem tiver o melhor advogado deve ganhar a peleja, pois a lei é igual para o rico e para o pobre. Quem se sentir prejudicado, deve procurar se defender. As leis e o governo não resolvem o problema das pessoas.
d. As pessoas que moram em áreas sujeitas a alagamento devem arcar com as consequências de sua escolha, sem responsabilizar terceiros.
e. A construtora e a mantenedora da exploração dos açudes são as únicas responsáveis pelo ocorrido, devendo arcar com todas as despesas de reparação dos danos causados.

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AVA Temas Emergentes em Psicologia Unidade 1 2 3 4 completo
86 pág.

Temas Emergentes Universidade PaulistaUniversidade Paulista

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A alternativa correta é a letra A. O texto apresenta a Prefeitura de Campinas propondo ação judicial contra os proprietários dos imóveis onde se situavam as barragens que romperam e inundaram Sousas e Joaquim Egídio em fevereiro de 2002, além de ter entrado com uma representação no Ministério Público Estadual relatando as ocorrências que resultaram no rompimento das barragens. O relato destacou, especialmente, o que diz respeito à negligência quanto à fiscalização por parte do Estado e aos danos causados aos munícipes e ao meio ambiente, para que fossem adotadas as providências necessárias contra os responsáveis legais.

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