Os objetivos da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) são: - Estabelecer normas para pesquisa com OGMs e derivados de OGMs. - Estabelecer normas para atividades e projetos relacionados a OGMs e seus derivados. - Estabelecer, dentro de suas competências, critérios de avaliação e monitoramento de riscos para OGMs e seus derivados. - Analisar a avaliação de risco caso a caso para atividades e projetos envolvendo OGMs e seus derivados. - Estabelecer os mecanismos de funcionamento das Comissões Internas de Biossegurança - CIBio, dentro de cada instituição dedicada ao ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico e produção industrial envolvendo OGMs ou seus derivados. - Estabelecer requisitos de biossegurança para autorização de operação de laboratório, instituição ou empresa que desenvolverá atividades relacionadas a OGMs e seus derivados. - Relacionar-se com instituições focadas em biossegurança de OGMs e seus derivados, nacional e internacionalmente. - Autorizar, registrar e monitorar atividades de pesquisa com OGMs ou derivados de OGMs, de acordo com a legislação vigente. - Autorizar a importação de OGMs e seus derivados para atividades de pesquisa. - Fornecer suporte técnico e serviços de consultoria ao Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) na formulação da Política Nacional de Biossegurança (PNB) para OGMs e seus derivados. - Emitir um Certificado de Qualidade em Biossegurança - CQB para o desenvolvimento de atividades com OGMs e seus derivados no laboratório, instituição ou empresa e enviar uma cópia do processo às agências de registro e inspeção. - Emitir uma decisão técnica, caso a caso, sobre a biossegurança de OGMs e seus derivados no âmbito das atividades de pesquisa e uso comercial de OGMs e seus derivados, incluindo classificação quanto ao grau de risco e nível de biossegurança exigido, bem como medidas de segurança necessárias e restrições de uso. - Definir o nível de biossegurança a ser aplicado aos OGMs e seus usos, e seus respectivos procedimentos e medidas de segurança em relação ao seu uso, de acordo com as normas estabelecidas na regulamentação desta Lei, bem como em relação aos seus derivados. - Classificar os OGMs de acordo com a classe de risco, observando os critérios estabelecidos na regulamentação desta Lei. - Monitorar o desenvolvimento e o progresso técnico-científico na biossegurança de OGMs e seus derivados. - Emitir resoluções normativas sobre assuntos de sua competência. - Apoiar tecnicamente os órgãos competentes no processo de prevenção e investigação de acidentes e doenças verificados durante projetos e atividades com técnicas de DNA/RNA recombinante. - Apoiar tecnicamente os órgãos e entidades de registro e inspeção no exercício de suas atividades relacionadas a OGMs e seus derivados. - Publicar no Diário Oficial da União, antes da análise, os extratos das petições e, posteriormente, as opiniões dos processos submetidos a ela, bem como dar ampla publicidade no Sistema de Informação em Biossegurança - SIB à sua agenda, processos em andamento, relatórios anuais, atas de reuniões e outras informações sobre suas atividades, excluindo informações confidenciais de interesse comercial, apontadas pelo proponente e assim consideradas pela CTNBio. - Identificar atividades e produtos resultantes do uso de OGMs e seus derivados que estejam potencialmente causando degradação ambiental ou que possam representar riscos à saúde humana. - Reavaliar suas decisões técnicas a pedido de seus membros ou por recurso dos órgãos e entidades de registro e inspeção, com base em novos fatos ou conhecimentos científicos relevantes para a biossegurança do OGM ou derivado, na forma desta Lei e sua regulamentação. - Apresentar uma proposta de regulamento interno ao Ministro da Ciência e Tecnologia.
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