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(OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chef...

(OAB – XXI Exame Unificado) O prefeito do Município Sigma envia projeto de lei ao Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo em idêntico valor ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. No dia seguinte ao da publicação da referida norma municipal, o vereador José, do município Sigma, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do exposto, responda aos itens a seguir.
A ) Há vício de inconstitucionalidade na norma municipal? Justifique.
No caso concreto é possível afirmar que estamos diante de uma norma formalmente inconstitucional, pois deveria ter sido iniciada pela câmera municipal e não pelo prefeito (art. 29, V, CF). Não há que se falar em inconstitucionalidade material uma vez que o art. 37, XI, CF limita o subsídio dos prefeitos ao teto constitucional.
b) A medida judicial adotada pelo Vereador está correta? Justifique.
Não cabe ADI no caso concreto pois a norma municipal não pode ser objeto de controle concentrado junto ao Supremo, ademais o vereador não possui legitimidade para propor ADIN (art. 102, I, “a” e 103 CF).


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Caso concreto 4
3 pág.

Direito Constitucional I Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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A) Sim, há vício de inconstitucionalidade na norma municipal, pois deveria ter sido iniciada pela câmara municipal e não pelo prefeito (art. 29, V, CF). Não há que se falar em inconstitucionalidade material uma vez que o art. 37, XI, CF limita o subsídio dos prefeitos ao teto constitucional. B) Não, a medida judicial adotada pelo Vereador não está correta, pois não cabe ADI no caso concreto, uma vez que a norma municipal não pode ser objeto de controle concentrado junto ao Supremo, além do vereador não possuir legitimidade para propor ADIN (art. 102, I, “a” e 103 CF).

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