A análise pessoal ou didática é uma das etapas fundamentais da formação de um psicanalista, pois permite que o futuro profissional experimente na própria pele o processo analítico, compreendendo melhor o funcionamento da técnica e a dinâmica da relação entre analista e analisando. No entanto, essa análise não pode ser uma autoanálise, pois o próprio Freud já havia destacado que o autoconhecimento é limitado e muitas vezes ilusório. Além disso, a autoanálise pode levar a uma série de armadilhas, como a resistência em lidar com questões difíceis ou a tendência a se autojustificar. Por isso, é fundamental que a análise pessoal seja conduzida por um analista experiente e capacitado, que possa ajudar o futuro psicanalista a lidar com suas questões internas de forma mais profunda e significativa. Somente assim é possível desenvolver a sensibilidade e a capacidade de escuta necessárias para se tornar um bom analista.
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