Leia o texto a seguir: “Assim, a reportagem especial pode ser chamada de grande reportagem. Ela é debitária do cruzamento do cinema e da televisã...

Leia o texto a seguir: “Assim, a reportagem especial pode ser chamada de grande reportagem. Ela é debitária do cruzamento do cinema e da televisão, mas reportagem especial não é documentário. Ela segue uma linha editorial e uma rotina que respeita a discussão realizada na reunião de pauta e os assuntos definidos. O factual sempre estará em pauta, pois é o índice de interesse. A ética narrativa da reportagem especial tem uma necessidade jornalística de buscar a neutralidade e fidedignidade com os fatos, mesmo que essa definição possa ser contestada dada a manipulação das informações dispostas na reportagem”. Fonte: VARGAS, H. Globo-Shell Especial e Globo Repórter 1971-1983: as imagens documentárias na televisão brasileira. Campinas, Universidade Estadual de Campinas, Dissertação de Mestrado, 2009. p. 156. A partir do texto acima, com relação aos conceitos que identificam as diferenças entre a narrativa documental e a jornalística, das grandes reportagens televisivas, por exemplo, e as formas de percepção do telespectador em relação a essas construções narrativas, analise as afirmações a seguir: I. Tanto no caso da reportagem de televisão quanto no documentário, as imagens têm uma função ilustrativa da linguagem audiovisual, confirmando o que é dito na narração e nas entrevistas, com um caráter denotativo. II. A produção do documentário coloca ênfase na imagem, ela é articuladora de outros elementos, como os “offs”, depoimentos, artes, com temáticas mais abrangentes, podendo contar uma história de diversas formas. III. A autoria no documentário é decisiva para a criatividade, e o que importa é o seu caráter conotativo, que exprime uma necessidade de representar e relacionar, diferentemente da objetividade da reportagem televisiva. É correto o que se afirma em: