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Qual é a alternativa correta sobre o Tribunal de Contas, de acordo com o caso apresentado? a) O Tribunal de Contas não possui autoridade para aplic...

Qual é a alternativa correta sobre o Tribunal de Contas, de acordo com o caso apresentado?
a) O Tribunal de Contas não possui autoridade para aplicar multas e sanções para os que descumprem as regras constitucionais de responsabilidade fiscal.
b) As multas aplicadas pelo Tribunal de Contas não resultam em documento que terá eficácia de título executivo.
c) As multas aplicadas pelo Tribunal de Contas não podem ser questionadas judicialmente.
d) O Tribunal de Contas não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional.
1) Sim, pois o Tribunal de Contas é órgão do Estado responsável por fazer a avaliação técnica das contas públicas, desta forma possui autoridade para aplicar multas e sanções para os que descumprem as regras constitucionais de responsabilidade fiscal.
2) Estas multas aplicadas pelo Tribunal de Contas resultam em documento que terá eficácia de título executivo, na forma do art 71, §3°da CF/88, porém uma vez que o Tribunal de Contas não exerce Jurisdição do Estado com atributo de definitividade, podem sim ser questionadas judicialmente.
3) O caso em tela decorre de aplicação do Princípio da Transparência, que se encontra no art 4, d (esta alínea d encontra-se vetada) e seguintes da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Essa pergunta também está no material:

TRIBUTARIO I CASO CONCRETO 3
1 pág.

Direito Financeiro e Tributário Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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A alternativa correta é a letra B: "As multas aplicadas pelo Tribunal de Contas não resultam em documento que terá eficácia de título executivo". Isso ocorre porque, apesar de o Tribunal de Contas ter a autoridade para aplicar multas e sanções para aqueles que descumprem as regras constitucionais de responsabilidade fiscal, essas multas não têm eficácia de título executivo, ou seja, não podem ser executadas diretamente pelo Tribunal de Contas. Elas precisam ser convertidas em dívida ativa e, posteriormente, cobradas judicialmente.

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