O Romantismo brasileiro é dividido em duas gerações, a primeira e a segunda. A primeira geração é marcada pelo nacionalismo e indianismo, enquanto a segunda geração tem maior influência europeia e aborda temas urbanos e sociais. Na primeira geração, os autores buscavam valorizar a cultura e a natureza brasileira, retratando a figura do índio como um herói nacional. As obras dessa fase apresentam uma linguagem poética e exaltam a natureza, a pátria e o amor. Alguns autores representativos dessa fase são Gonçalves Dias, autor de "I-Juca Pirama", e José de Alencar, autor de "O Guarani". Já na segunda geração, os autores se afastam do nacionalismo e do indianismo, buscando inspiração na literatura europeia. As obras dessa fase apresentam uma linguagem mais elaborada e abordam temas como a vida urbana, a crítica social e a psicologia dos personagens. Alguns autores representativos dessa fase são Machado de Assis, autor de "Memórias Póstumas de Brás Cubas", e Aluísio Azevedo, autor de "O Cortiço". Em resumo, a primeira geração do Romantismo brasileiro é marcada pelo nacionalismo e indianismo, enquanto a segunda geração tem maior influência europeia e aborda temas urbanos e sociais.
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