O Realismo e o Naturalismo são movimentos literários que surgiram na segunda metade do século XIX. Ambos se caracterizam pela representação da realidade, mas possuem diferenças em relação à forma como essa realidade é retratada. O Realismo tem como principal característica a representação objetiva da realidade, sem idealizações ou romantizações. Os autores realistas retratam a sociedade e seus problemas de forma crítica e analítica, buscando mostrar a verdadeira face da realidade. Além disso, o Realismo valoriza a observação e a descrição minuciosa dos detalhes. Já o Naturalismo, por sua vez, destaca a influência do meio ambiente e das condições sociais na formação do indivíduo. Os autores naturalistas acreditam que o ser humano é determinado pelo meio em que vive e que suas ações são resultado de fatores biológicos e sociais. Assim, as obras naturalistas costumam retratar personagens em situações extremas, como a pobreza, a doença e a violência. Exemplos de obras e autores representativos do Realismo incluem: - "Memórias Póstumas de Brás Cubas" de Machado de Assis - "O Cortiço" de Aluísio Azevedo - "Dom Casmurro" de Machado de Assis - "O Primo Basílio" de Eça de Queirós Exemplos de obras e autores representativos do Naturalismo incluem: - "O Mulato" de Aluísio Azevedo - "O Ateneu" de Raul Pompeia - "O Cortiço" de Aluísio Azevedo - "O Crime do Padre Amaro" de Eça de Queirós
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