A classificação da interpretação jurídica quanto à sua origem ou fonte pode ser dividida em duas categorias: a interpretação autêntica e a interpretação doutrinária. A interpretação autêntica é aquela realizada pelo próprio órgão que criou a norma, ou seja, pelo legislador. Essa interpretação pode ser feita por meio de emendas constitucionais, leis complementares ou ordinárias, medidas provisórias, entre outros. A interpretação autêntica tem grande importância, pois é a forma mais segura de se interpretar uma norma, já que é feita pelo próprio órgão que a criou. Já a interpretação doutrinária é aquela realizada pelos estudiosos do Direito, como juristas, advogados, professores, entre outros. Essa interpretação é baseada em estudos e análises de doutrinas, jurisprudências e outras fontes do Direito. A interpretação doutrinária é importante porque permite uma análise mais aprofundada e crítica das normas, além de possibilitar a evolução do Direito. Ambas as categorias de interpretação jurídica são importantes e complementares, pois permitem uma análise mais completa e precisa das normas, garantindo sua aplicação correta aos casos concretos que surgem na prática jurídica.
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