A ruptura política pode ter várias implicações para a educação e as ideias pedagógicas, dependendo do contexto histórico e político em questão. Por exemplo, durante a ditadura militar no Brasil (1964-1985), houve uma forte repressão à liberdade de expressão e ao pensamento crítico, o que afetou diretamente a educação e as ideias pedagógicas. Muitos professores foram perseguidos e presos, e o ensino foi fortemente controlado pelo Estado, com o objetivo de doutrinar os alunos e manter o status quo. Por outro lado, em momentos de ruptura política também podem surgir novas ideias e propostas pedagógicas, que buscam transformar a educação e torná-la mais crítica e emancipatória. Por exemplo, durante o movimento estudantil de 1968, surgiram diversas propostas pedagógicas que buscavam uma educação mais democrática e participativa, como a pedagogia crítica de Paulo Freire. Em resumo, as implicações da ruptura política para a educação e as ideias pedagógicas podem ser tanto negativas quanto positivas, dependendo do contexto histórico e das lutas sociais em curso.
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Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação
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