O artigo 784 do Código de Processo Civil (CPC) descreve os títulos executivos extrajudiciais, que são documentos que possuem força executiva, ou seja, podem ser utilizados para cobrar uma dívida sem a necessidade de uma ação judicial prévia. Entre os títulos extrajudiciais descritos no artigo 784 do CPC, podemos citar: - Escritura pública ou outro documento público que comprove a dívida; - Documento particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; - Instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal; - Sentença arbitral; - Sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ); - Títulos de crédito, como notas promissórias, duplicatas, cheques, entre outros. Esses títulos podem ser utilizados para ajuizar uma ação de execução, que é um processo judicial que tem como objetivo cobrar uma dívida. O devedor é citado para pagar a dívida em até três dias ou apresentar defesa, sob pena de ter seus bens penhorados para pagamento da dívida. É importante ressaltar que a execução de títulos extrajudiciais deve seguir as regras do CPC e que o devedor tem direito a apresentar defesa e recursos para proteger seus interesses.
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