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Solo
Muito ao contrário do que visualmente se apresenta, o solo é um recurso natural vivo e dinâmico que condiciona e sustenta a produção de alimentos e fibras e regula o balanço global do ecossistema. O solo tem sua qualidade definida como a capacidade de funcionar dentro do ecossistema visando sustentar a produtividade biológica, mantendo a qualidade ambiental e promovendo a saúde e o desenvolvimento das plantas e dos animais, além de ser sustento físico para ambos, podendo ser avaliado pelo uso de indicadores físicos, químicos e biológicos (ARAÚJO, 2007).
Neste capítulo será dado enfoque para os parâmetros biológicos que estão relacionados a seguir.
Respiração do solo: a respiração do solo é caracterizada pela oxidação biológica da matéria orgânica gerando CO2 pelos microrganismos aeróbios. Por esse processo, ela ocupa uma posição chave no ciclo do carbono nos ecossistemas terrestres. O estudo e a identificação da respiração do solo devem ser de forma frequente, seja visto que se quantifica a atividade microbiana no solo, podendo verificar os conteúdos de matéria orgânica, com a biomassa microbiana e consequentemente a dinâmica da vida ativa do solo. Enzimas do solo: as enzimas são mediadoras do catabolismo biológico dos componentes orgânicos e minerais do solo, podendo ser estudada como medida de atividade microbiana, produtividade e efeito de poluentes no solo. A atividade enzimática do solo está relacionada com o aumento da matéria orgânica, com a melhoria das propriedades físicas e com a atividade e biomassa microbiana. Fixação biológica do N2: a fixação biológica do nitrogênio é muito conhecida nos meios agronômicos com a utilização por plantas da família das leguminosas para melhorar as condições químicas do solo. Isso é possível, pois essa família botânica tem uma relação de simbiose com uma bactéria do gênero Rhizobium, Bradyrhizobium e Azorhizobium, que convertem o N2 atmosférico em NH3, incorporada em diversas formas de N orgânico para a utilização por plantas. Esse processo ocorre no interior de estruturas específicas, denominadas de nódulos, nos quais as bactérias têm a capacidade de absorver o nitrogênio. Esse processo quebra a tripla ligação do N2 por meio de um complexo enzimático, denominado nitrogenase (ODUM, 2007). Assim sendo, a análise desse processo no solo foi transformada em um parâmetro de análise biológica da qualidade do solo. Biomassa microbiana do solo: de acordo com Jenkinson e Ladd (1981, citado por ARAÚJO, 2007), a biomassa microbiana do solo é o componente vivo da matéria orgânica do solo, exceto a macrofauna e as raízes dos vegetais. A biomassa microbiana é responsável por controlar os ciclos biogeoquímicos, como a decomposição e o acúmulo de matéria orgânica, ou transformações envolvendo os nutrientes minerais. Em função dos processos de decomposição e transformação são acumuladas consideráveis quantidades de nutrientes que servem como reserva, e que são continuamente assimiladas durante os ciclos de crescimento dos diferentes organismos que compõem o ecossistema.
O solo é um recurso natural vivo e dinâmico que condiciona e sustenta a produção de alimentos e fibras e regula o balanço global do ecossistema. A qualidade do solo é definida como a capacidade de funcionar dentro do ecossistema visando sustentar a produtividade biológica, mantendo a qualidade ambiental e promovendo a saúde e o desenvolvimento das plantas e dos animais. Os parâmetros biológicos relacionados ao solo incluem a respiração do solo, as enzimas do solo, a fixação biológica do N2 e a biomassa microbiana do solo. A fixação biológica do nitrogênio é um processo que ocorre no interior de estruturas específicas, denominadas de nódulos, nos quais as bactérias têm a capacidade de absorver o nitrogênio. Verdadeiro
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