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Como está descrito no estudo que a paciente está em um quadro de imunodepressão, possivelmente setrata de uma micose ...

Como está descrito no estudo que a paciente está em um quadro de imunodepressão, possivelmente setrata de uma micose oportunista que se enquadra como sistêmica, onde um fungo pouco virulento seaproveita do estado do paciente com pouquíssima imunidade, para se manistar. Sendo de extremaimportância a correta identificação do fungo para realizar o diagnóstico e posterior tratamento, a coletadeve ser realizada da seguinte forma:- primeiro que a amostra deve ser analisada com no m áximo 2 horas, para que o material não sejaperdido.A sequência das análises deve ser:- fase pré-analítica:- Coleta da pele:deve ser realizada a antissepsia com álcool isopropílico 70% e seguir com a raspagem do local da lesão. Podem ser raspadas até três lesões em uma mesma amostragem. Para coletar a escamas, é preciso utilizar uma placa de petri estéril ou papel preto também estéril.- No cabelo da paciente: os cabelos suspeitos de contaminação precisam ser retirados com uma pinça,desde a raiz, evitando a quebra. Pode ser feita uma antibioticoterapia prévia, de acordo com asrecomendações médicas, para evitar qualquer infecção no folículo piloso de onde o pelo foi removido.- fase analítica: A fase analítica engloba todo o processamento em laboratório, desde a preparação,microscopia, cultivo em meio de cultura até a posterior identificação do agente patológico.A primeira etapa de qualquer identificação é a observação do estado do material e a determinação datécnica a ser utilizada. Em seguida, se possível, é f eita a microscopia direta da amostra, que irá revelaras estruturas fúngicas presentes, como hifas ou leveduras. A m icroscopia direta das amostras, provenientes de escamas de pele e cabelos deve ser feita após umprocesso de clarificação com KOH ou NAOH 40%, para facilitar a visualização. Depois, emprega-se umamontagem de lâmina e lamínula, podendo ser utilizado ou não corante, como lactofenol azul algodão.Essa preparação pode ser observada em microscópio óptico de luz.Em alguns casos, a partir dessa observação inicial, é possível estabelecer um laudo primário, com ogênero do f ungo já definido. Após esse processo, é necessário cultivar o fungo para posterior observaçãodas colônias, realização de testes mais especí ficos e identificação final do fungo. A cultura deverá serfeita de acordo com os achados iniciais.- fase pós-analítica: Os laudos, pr eferencialmente, devem vir com a identificação da espécie do f ungocausador da doença. Em alguns casos, saber o gênero correto já é suficiente para estabelecer-se umtratamento efetivo. Se não for possível a identificação, deve ser recomendada uma nova coleta dematerial. Testes de susceptibilidade a antifúngicos são importantes e devem ser realizados sempre quepossível, pois existem diversos relatos, na literatura, sobre fungos resistentes aos mais diversostratamentos. O micologista precisa prestar atenção no laudo, escrever os nomes dos organismos deforma clara e correta, para que haja a melhor comunicação possível com o médico responsável,favorecendo o tratamento do paciente.

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O estudo descreve que a paciente está em um quadro de imunodepressão, possivelmente devido a uma micose oportunista sistêmica, onde um fungo pouco virulento se aproveita do estado do paciente com pouca imunidade para se manifestar. É de extrema importância a correta identificação do fungo para realizar o diagnóstico e posterior tratamento. A coleta deve ser realizada da seguinte forma: primeiro, a amostra deve ser analisada com no máximo 2 horas, para que o material não seja perdido. A sequência das análises deve ser: fase pré-analítica, fase analítica e fase pós-analítica.

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