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O Tribunal Penal Internacional, conhecido como TPI, é considerado, pelos estudiosos dos direitos humanos, como um grande instrumento no combate à i...

O Tribunal Penal Internacional, conhecido como TPI, é considerado, pelos estudiosos dos direitos humanos, como um grande instrumento no combate à impunidade daqueles que cometeram crimes contra a humanidade. Após a criação dos Tribunais transitórios de Nuremberg e Tokyo, que julgaram violações específicas de direitos humanos, a comunidade internacional almejava a criação de um tribunal permanente e independente, fato que ocorreu em 1998 com o Estatuto de Roma que formou o TPI. RAMOS, André de Carvalho. Curso de Direitos Humanos. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. A partir do trecho destacado acima, é correto afirmar a respeito do Tribunal Penal Internacional: Alternativas Alternativa 1: A jurisdição do tribunal é complementar e subsidiária à jurisdição dos Estados. Alternativa 2: O Brasil não ratificou o Estatuto de Roma e, por isso, não aderiu ao Tribunal Penal Internacional. Alternativa 3: O TPI não pode julgar indivíduos que exercem função oficial, nem chefes ou ex-chefes de governo. Alternativa 4: O Tribunal é competente para julgar Estados, e não pessoas, que violam os direitos humanos de sua população. Alternativa 5: As normas do Tribunal Penal Internacional estão contidas nas Convenções de Genebra e se aplicam apenas em situações de guerra.

💡 1 Resposta

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A alternativa correta é a número 1: A jurisdição do tribunal é complementar e subsidiária à jurisdição dos Estados. O Tribunal Penal Internacional é um tribunal permanente e independente que tem como objetivo julgar indivíduos acusados de crimes de guerra, crimes contra a humanidade, genocídio e crimes de agressão. A jurisdição do TPI é complementar e subsidiária à jurisdição dos Estados, ou seja, o tribunal só pode atuar quando os Estados não têm capacidade ou vontade de julgar esses crimes. O Brasil ratificou o Estatuto de Roma em 2002 e, portanto, aderiu ao Tribunal Penal Internacional. O TPI pode julgar indivíduos, incluindo chefes ou ex-chefes de governo, que cometeram crimes de sua competência. As normas do TPI estão contidas no Estatuto de Roma e não nas Convenções de Genebra.

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