A Educação Superior no País é avaliada pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), a partir da Lei n.º 10.861 de 2004 (BRASIL, ...

A Educação Superior no País é avaliada pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES), a partir da Lei n.º 10.861 de 2004 (BRASIL, 2004). Tal normativa leva em consideração a participação dos alunos, a estrutura física e pedagógica e a Instituição de Ensino Superior (IES). Nesse cenário, a avaliação de cursos de graduação, a verificação da IES e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) formam um tripé avaliativo, que permite (re)conhecer a qualidade dos cursos de formação inicial.

No entanto, ainda é questionável a eficácia do ENADE em influenciar a dimensão formativa das IES, a prática docente e, até mesmo, a reestruturação do Projeto Político-Pedagógico (PPP). Na prática, o que se pode observar é o marketing que as IES promovem ante as notas dos seus concluintes a fim de angariar novos “consumidores de educação” (BERTANCINI et al., 2018).

Suponha que você tenha sido contratado como docente em uma escola privada, realocado às aulas de Educação Física do 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental. A coordenadora pedagógica, então, convocou você para uma reunião a respeito da sua experiência com a docência. Na ocasião, ela questionou, após a leitura do seu planejamento didático, sua preocupação em destinar horas/aulas do semestre letivo para a intervenção externa (estagiários ou bolsistas de iniciação à docência). Ela ressaltou, ainda, que na escola há a preocupação em otimizar a formação inicial de licenciandos, a fim de que possam ter a experiência da teoria na prática.

A partir do exposto no seu planejamento didático, aponte quais estratégias podem-se adotar a fim de, utilizando essas horas/aulas, possibilitar aos graduandos em Educação Física que fazem estágio na escola a experiência da prática docente.