A Lei 13.441/17 e o Pacote Anticrime possibilitaram a classificação das infiltrações em presenciais e virtuais (cibernéticas ou eletrônicas). A infiltração prevista na Lei de Drogas e no art. 10 da Lei das Organizações Criminosas têm natureza presencial (física), enquanto a infiltração introduzida no art. 190-A do Estatuto da Criança e do Adolescente e no art. 10-A da Lei 12.850/13 funciona como espécie de infiltração virtual (cibernética ou eletrônica), já que não é efetuada no ambiente físico, mas sim pela internet. A infiltração de agentes de polícia na internet com o fim de investigar os crimes previstos nos arts. 240, 241, 241-A, 241-B, 241-C e 241-D da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e nos arts. 154-A, 217-A, 218, 218-A e 218-B do Código Penal, obedecerá às regras estabelecidas no art. 190-A do ECA.
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