A crítica fenomenológica do trabalho em o “Marx” de Michel Henry

A crítica fenomenológica do trabalho em "O Marx" de Michel Henry consiste em uma análise da alienação do trabalhador na sociedade capitalista. Henry argumenta que a alienação não é apenas uma questão econômica, mas também uma questão ontológica, ou seja, uma questão relacionada à própria existência humana. Segundo Henry, a alienação ocorre porque o trabalhador é forçado a se separar de sua própria subjetividade e se tornar um objeto no processo produtivo. Isso leva a uma perda de sentido e propósito na vida do trabalhador, que se sente cada vez mais distante de si mesmo e dos outros. Para Henry, a solução para a alienação não é apenas uma questão de mudança econômica, mas também uma mudança na forma como entendemos a nós mesmos e aos outros. Ele propõe uma abordagem fenomenológica que valoriza a subjetividade e a experiência individual, e que busca uma maior integração entre o trabalho e a vida pessoal. Em resumo, a crítica fenomenológica do trabalho em "O Marx" de Michel Henry é uma análise da alienação do trabalhador na sociedade capitalista, que propõe uma abordagem que valoriza a subjetividade e a experiência individual como forma de superar essa alienação.