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leia o texto abaixo, publicado na Revista Superinteressante. Por que cometemos atos falhos? Culpa da memória, que preenche suas lacunas com a prim...

leia o texto abaixo, publicado na Revista Superinteressante. Por que cometemos atos falhos? Culpa da memória, que preenche suas lacunas com a primeira coisa que vem à mente Por que você trocou o nome da namorada na hora H? Freud explica, mas é bom já saber que a neurociência discorda dele. Segundo a psicanalista Vera Warchavchik, a primeira explicação consta da obra Psicopatologia da Vida Cotidiana (1901), em que Freud descreveu o ato falho como “uma confusão com um sentido maior por trás”. Ou seja, para Freud, você fala "sem querer, querendo". Isso aí: todos temos nossos momentos Chaves. Já a neurociência considera esse deslize um esquecimento corriqueiro, sem nenhum significado especial. Ele acontece porque, ao contrário de uma filmadora, o cérebro não grava todos os mínimos detalhes dos acontecimentos, mas apenas as informações principais. Quando ativamos nosso banco de dados para buscar a situação completa, o cérebro monta esses dados como se editasse um filme. E, para ligar uma coisa à outra, preenche as lacunas com algumas invenções. Pronto! É exatamente nesse momento que surgem as confusões, que, se pegarem mal, serão consideradas atos falhos. A contragosto dos psicanalistas, seriam simples e pequenos tilts na memória sem nenhuma razão oculta. Por isso, na próxima vez que der uma mancada na cama, diga que a culpa é do seu cérebro. Disponível em: . Acesso em: 02 fev. 2016. A reportagem acima traz a explicação da neurociência para justificar os famigerados e inoportunos atos falhos, ao considerá-los problemas insignificantes sem razão oculta e, ao contrário da psicanálise, não lhe atribuem nenhum significado especial. Em Sobre a psicopatologia da vida cotidiana (1901), Freud se insere no cotidiano nosso “de cada dia” para explicar os lapsos, enganos, esquecimentos... Constatamos no texto acima que o desenvolvimento da psicanálise como ciência favoreceu a compreensão do sofrimento humano. Com base nesse texto e nos próprios estudos, assinale a afirmativa correta: A Ao abordar a questão dos atos falhos, Freud destacou que tais manifestações não-intencionais de ideias reprimidas emergem na vida de qualquer indivíduo. B Para Freud, todos os indivíduos estão sujeitos aos atos falhos, frutos do acaso e da desatenção. C Freud nos ensina que tais os atos falhos são “deslizes do processo de repressão bem sucedido” em indivíduos com alguma psicopatologia. D Ao equipar o normal com o patológico, Freud afirma que os atos falhos são produzidos pela intenção consciente de incluir no discurso, ou na conduta, questões importantes para o indivíduo. E Atos falhos são manifestações não-intencionais de ideias reprimidas que emergem somente nas interações sociais de indivíduos neuróticos.

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A alternativa correta é a letra A: Ao abordar a questão dos atos falhos, Freud destacou que tais manifestações não-intencionais de ideias reprimidas emergem na vida de qualquer indivíduo.

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