Considere que você está planejando um treino via DTT para uma criança, Lucas, de 4 anos de idade e diagnóstico de TEA, com nível de suporte 3. Luca...

Para realizar a avaliação de preferências para seleção dos potenciais reforçadores para o aluno, pode-se utilizar o procedimento de livre escolha, no qual o aluno é exposto a diferentes opções de brinquedos, alimentos ou atividades e é observado qual ele escolhe com mais frequência. Outra opção é a avaliação de múltiplas escolhas, na qual o aluno é apresentado a duas ou mais opções e é observado qual ele escolhe. Os materiais necessários para a aplicação das DTTs incluem os itens preferidos do aluno, como carrinhos, miniaturas e blocos de montar, além de fichas de registro e materiais de reforço, como adesivos ou elogios verbais. O registro do treino pode ser realizado por meio de fichas de registro, nas quais são anotados os dados da sessão, as respostas do aluno e os reforçadores utilizados. O procedimento de ajuda para cada resposta em treino pode ser realizado por meio de dicas verbais ou físicas, dependendo do nível de suporte do aluno. É importante que a ajuda seja gradualmente reduzida até que o aluno consiga responder corretamente sem ajuda. Se a criança errar, o procedimento de correção pode ser realizado por meio de uma dica ou instrução corretiva, seguida de uma nova tentativa. É importante que a correção seja realizada de forma imediata e consistente. A definição de que a criança já aprendeu as respostas ensinadas pode ser realizada por meio de critérios pré-estabelecidos, como um número mínimo de acertos consecutivos ou um tempo mínimo de treino. Após a resposta ser aprendida, a manutenção pode ser realizada por meio de sessões de revisão periódicas, nas quais as respostas são reforçadas para garantir que o aluno continue a respondê-las corretamente. O teste de generalização pode ser realizado por meio da aplicação das respostas aprendidas em novas situações ou contextos, para verificar se o aluno é capaz de generalizar o que aprendeu.