a) O exame físico da paciente pode ajudar na definição da conduta nutricional e na avaliação do estado nutricional dela, pois permite a identificação de sinais de carência ou excesso de nutrientes, bem como de possíveis doenças relacionadas à nutrição. Por exemplo, a avaliação da pele pode indicar deficiência de vitaminas ou minerais, enquanto a avaliação da língua pode indicar deficiência de ferro ou vitamina B12. Além disso, o exame físico pode ajudar a identificar possíveis complicações decorrentes de doenças crônicas, como a desnutrição em pacientes com câncer. b) O roteiro a ser utilizado na avaliação física da paciente deve incluir a avaliação de diversos aspectos, como: - Antropometria: avaliação do peso, altura, circunferência da cintura e do quadril, índice de massa corporal (IMC) e dobra cutânea tricipital; - Avaliação da pele, cabelos e unhas: observação de possíveis alterações, como ressecamento, descamação, queda de cabelo, unhas quebradiças, entre outras; - Avaliação da boca e língua: observação de possíveis alterações, como feridas, rachaduras, língua lisa ou com papilas atrofiadas; - Avaliação do sistema gastrointestinal: observação de possíveis alterações, como dor abdominal, náuseas, vômitos, diarreia ou constipação; - Avaliação do sistema cardiovascular: observação de possíveis alterações, como edema, hipertensão arterial ou arritmias cardíacas; - Avaliação do sistema respiratório: observação de possíveis alterações, como tosse, dispneia ou sibilos; - Avaliação do sistema nervoso: observação de possíveis alterações, como alterações de sensibilidade, reflexos ou força muscular. Esses são apenas alguns exemplos de aspectos que devem ser avaliados na avaliação física da paciente. O roteiro completo deve ser elaborado de acordo com as necessidades específicas de cada caso.
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