O debate sobre a morte cerebral desde o seu início é acompanhado por disputas entre duas importantes vertentes da ciência sobre a compreensão do qu...
O debate sobre a morte cerebral desde o seu início é acompanhado por disputas entre duas importantes vertentes da ciência sobre a compreensão do que é a vida humana. Kind (2007) as identifica como a “cerebralização da vida” e a “pessoalidade”. Os transplantes de órgãos no Brasil vêm aumentando o número de doações, entre outros motivos, dada a amplas campanhas que associam a vida humana ao funcionamento cerebral. I. A "cerebralização da vida", compreende que fora do cérebro, é humanamente impossível ser humano. II. Para a “pessoalidade” a perda da capacidade de funcionamento intelectual, aniquilaria a existência da realidade pessoal, não importa de há vida biológica no resto do organismo. III. Para os adeptos da "pessoalidade", o cérebro define a capacidade de cognição e troca afetiva, o seu aniquilamento equivale à morte da pessoa. IV. No texto da autora, a polêmica afirmação de Agambem (Homo sacer: o poder do soberano e a vida nua, 2010) que diz que na captação de órgãos “o que estaria em jogo, é a definição de uma vida que pode ser retirada sem que se comete homicídio”, está identificada com a concepção de "pessoalidade". V. Os transplantes de órgãos no Brasil vêm aumentando o número de doações, entre outros motivos, dada a amplas campanhas que associam a vida humana ao funcionamento cerebral.
A alternativa correta é:
III. Para os adeptos da "pessoalidade", o cérebro define a capacidade de cognição e troca afetiva, o seu aniquilamento equivale à morte da pessoa.
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