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Em que sentido o "meio termo" se caracteriza como um critério da conduta ética? O meio termo se caracteriza como conduta ética a partir do momento em que a pessoa conhece a si mesmo e assim ela possui um equilíbrio sobre si o que é muito difícil de conseguir. Em outras palavras à ação ética é caracterizada pelo equilíbrio e deve ser evitada qualquer ação extremada, isto é, tanto o excesso quanto a falta é um desequilíbrio que possui duas razões originárias na própria coisa, uma pelo extremo estar mais próxima ao meio termo e o seu contrário. Por exemplo, a temeridade é mais parecida com a coragem e a covardia o seu contrário. Nós geralmente temos inclinações que parecem mais contrárias ao meio termo segundo Aristóteles como no caso dos prazeres e a moderação. No que condiz aos dois extremos os que for induzir ao menor erro já que atingir o meio termo é extremamente difícil, seria a melhor saída. Contudo segundo Aristóteles a ética pede que nos afastemos contra tudo o que é agradável, pois assim atingiremos o meio termo. Uma outra conduta ética seria ter o meio termo como base e ás vezes ir ao sentido do excesso e ao sentido da falta para poder ficar no meio termo já que muitas vezes são atitudes fortes que fazem com que a ética seja cumprida.

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ReflexoesFilosoficas

há 2 anos

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há 2 anos

O "meio termo" se caracteriza como um critério da conduta ética, pois a ética aristotélica defende que a virtude está no equilíbrio entre dois extremos, ou seja, o meio termo. A ação ética é caracterizada pelo equilíbrio e deve ser evitada qualquer ação extremada, tanto o excesso quanto a falta é um desequilíbrio que possui duas razões originárias na própria coisa. O meio termo é difícil de ser alcançado, mas é o caminho para a virtude. A conduta ética deve ter o meio termo como base e, às vezes, ir ao sentido do excesso e ao sentido da falta para poder ficar no meio termo, já que muitas vezes são atitudes fortes que fazem com que a ética seja cumprida.

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Compare o tratamento, de forma geral, das questões éticas em Aristóteles e em Platão. Ética em Aristóteles pode ser definida como uma busca da felicidade dentro do âmbito do ser humano se este homem se esforçar a atingir sua excelência, isto é, se tornar uma pessoa virtuosa. Nestas seis questões a seguir irei abordar justamente temas relacionados a esta ética aristotélica a qual tem como base esta visão que mencionei no primeiro parágrafo, fazer uma básica comparação com a ética em Platão e diante isso acrescentar na conclusão o que isso pode ser acrescentado nos dias de hoje. São apenas reflexões ainda sem muita profundidade, baseadas em um capítulo de um livro e mais a leitura que fiz de um outro livro a qual fiz durante os estudos de metafísica no ano passado, porém mesmo assim Aristóteles merecia um aprofundamento muito mais ético que este. Segundo o texto de Danilo Marcondes nos diálogos de Platão as questões filosóficas estão todas bem concatenadas que de uma discussão sobre a verdade passa para uma discussão sobre o conhecimento e depois para outras de natureza ética quando em Aristóteles sua filosofia é mais sistematizada, pois ele divide a natureza humana em três áreas: o saber teórico, o saber prático e o saber criativo. Outra diferença consiste na maneira como a ética nos foi apresentada, ou seja, Platão nos apresenta tudo em forma de diálogos, já Aristóteles que também possa ter escrito diálogos o que realmente ficou, sobreviveu no tempo foram as notas de aula o que nos mostra um estilo mais árido.

Como se pode entender, segundo Aristóteles, a felicidade como um conceito ético? Na concepção aristotélica a noção de felicidade está ligada intrinsecamente à ética e assim é caracterizada como "ética eudaimônica", isto é a felicidade possui papel central na ética. Em outras palavras a felicidade está no centro da ética aristotélica. A felicidade para Aristóteles consiste na realização humana e no sucesso daquilo que o homem pretende obter ou fazer e assim ele o faz no seu mais alto grau em excelência humana, ou seja, para ele chegar onde deseja desenvolve suas virtudes (areté), suas qualidades de caráter a qual possibilitarão atingir sua excelência e isto em si já supõe uma "ética perfeita".

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