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Suponha que o Estado venha enfrentando dificuldades para o pagamento de despesa de pessoal e também para fazer frente a outras despesas de custeio ...

Suponha que o Estado venha enfrentando dificuldades para o pagamento de despesa de pessoal e também para fazer frente a outras despesas de custeio da máquina pública, em face de queda na arrecadação de ICMS decorrente da retração da economia no período pós pandemia. Buscando equacionar tais dificuldades, procedeu-se à alienação de diversos imóveis não afetados ao serviço público, o que propiciou a geração de receitas. Considerando o regramento previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal e na Lei nº 4.320/64, referidas receitas
a) caracterizam receita de capital e não podem ser destinadas a despesas de pessoal e custeio, podendo, contudo, custear déficit do regime previdenciário dos servidores, geral ou próprio, quando houver destinação legal para tanto.
b) podem ser utilizadas como fonte para abertura de créditos especiais destinados a despesas de pessoal, salvo para inativos, dentro da margem estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
c) caracterizam-se como receitas extraorçamentárias e, portanto, são passíveis de utilização apenas para cobertura de despesas correntes e não podem ser destinadas a despesas de caráter continuado.
d) são de natureza extraordinária e, portanto, de livre destinação a despesas de custeio em geral, mediante abertura de créditos especiais, observado o limitador constante da Lei Orçamentária Anual.
e) somente podem ser aplicadas em investimentos, gerando, contudo, a liberação da fonte originária de outras despesas de capital e o consequente aumento da margem de transposição para despesas de custeio prevista no Anexo

Essa pergunta também está no material:

SIMULADO8 - Bloco 7 - Administração Financeira e Orçamentária e Contabilidade Pública para Concurso Nacional Unificado - 2024
146 pág.

💡 1 Resposta

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A alternativa correta é a letra D) são de natureza extraordinária e, portanto, de livre destinação a despesas de custeio em geral, mediante abertura de créditos especiais, observado o limitador constante da Lei Orçamentária Anual. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal e a Lei nº 4.320/64, as receitas provenientes da alienação de bens não afetados ao serviço público são consideradas receitas de capital e podem ser destinadas a despesas de capital, como investimentos e amortização da dívida pública. No entanto, em casos excepcionais, essas receitas podem ser utilizadas para cobrir despesas de custeio, desde que sejam de natureza extraordinária e mediante abertura de créditos especiais, observando-se o limitador constante na Lei Orçamentária Anual.

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