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Cirurgias cardíacas podem resultar em atelectasias, devido à alteração na função respiratória, como em volumes e capacidades pulmonares. Isso é jus...

Cirurgias cardíacas podem resultar em atelectasias, devido à alteração na função respiratória, como em volumes e capacidades pulmonares. Isso é justificado, muitas vezes, pela proteção do indivíduo, que sente dor ao respirar, alterando a mecânica respiratória. O desenvolvimento de atelectasia é seis vezes maior em cirurgias cardíacas se comparadas a torácicas. Um paciente dá entrada no hospital e é direcionado à cirurgia cardíaca. Sabe-se que cirurgias podem acarretar posteriormente em atelectasia, devido à modificação na mecânica respiratória. O aparecimento de complicações parece se relacionar com atraso no tempo de recuperação da capacidade vital e capacidade residual funcional no pós-operatório, com padrão restritivo. Indica-se um dispositivo nesses casos, principalmente em pós-operatório imediato. Você é fisioterapeuta escalado para iniciar o tratamento desse indivíduo e deve decidir qual técnica utilizar (sabe-se que o paciente não está colaborativo). Com base nas informações, mesmo que o paciente não apresente sintomas de disfunção restritiva previamente à cirurgia, você iniciaria um tratamento? Se sim, qual técnica escolheria como tratamento ou prevenção de atelectasia? (Lembre-se que o paciente não está colaborativo.) Justifique sua resposta.

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Sim, mesmo que o paciente não apresente sintomas de disfunção restritiva previamente à cirurgia, é importante iniciar o tratamento para prevenir a atelectasia, uma vez que a cirurgia cardíaca pode alterar a mecânica respiratória e aumentar o risco de complicações respiratórias. Uma técnica que pode ser utilizada nesse caso é a fisioterapia respiratória, que pode ajudar a prevenir a atelectasia e melhorar a função pulmonar. Dentre as técnicas de fisioterapia respiratória, a expansão pulmonar com pressão positiva intermitente (EPPI) é uma opção que pode ser utilizada em pacientes não colaborativos, pois não depende da participação ativa do paciente. A EPPI consiste em aplicar pressão positiva nas vias aéreas durante a inspiração, o que ajuda a expandir os alvéolos e prevenir a atelectasia. Essa técnica pode ser realizada com o uso de um dispositivo chamado de incentivador respiratório, que pode ser utilizado em pacientes não colaborativos. É importante ressaltar que a escolha da técnica deve ser feita de forma individualizada, levando em consideração as características do paciente e a avaliação fisioterapêutica. Além disso, é fundamental que o tratamento seja realizado por um profissional capacitado e habilitado para realizar a fisioterapia respiratória.

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