Em seguida, para a determinação da vazão de aplicação (q), devemos calcular a vazão teórica, conforme o exemplo a seguir (b): Considerando a dosage...

Em seguida, para a determinação da vazão de aplicação (q), devemos calcular a vazão teórica, conforme o exemplo a seguir (b): Considerando a dosagem de um herbicida qualquer a 0,4 L/ha e o volume de aplicação (ou de calda), recomendado pelo fabricante de 400 L/ha. Considerando, ainda, uma velocidade de deslocamento de 5,0 km/h e faixa de aplicação de 0,5 m (pulverizador de barras com espaçamento entre bicos igual a 50 cm), tem-se: Q = 400 L/ha; V = 5,0 km/h; f = 0,5 m e q=? (vazão teórica porque, no cálculo, utiliza-se o volume de aplicação, 400 L/ha, recomendado pelo fabricante). Desta forma, obtém-se: (b) q V f Q q q L min 600 5 0 5 400 600 1 66 Observação: a vazão real não pode diferir da vazão teórica em mais de 10%. Caso a diferença seja maior que 10%, trocar os bicos defeituosos por novos. Exemplo “c”: na determinação do volume de aplicação (L/ha) efetivo com as determinações já realizadas, tem-se: q = 1,5 L/min (vazão real devido, por exemplo, ao desgaste do bico, mas dentro do limite tolerável); V = 5,0 km/h e f = 0,5 m. (c) Q q V f Q Q L ha 600 600 1 5 5 0 0 5 360 Após estas determinações, é possível calcular, com precisão, a quantidade de produto fitossanitário a ser adicionada no tanque do equipamento que, em última análise, é a resposta que o produtor quer ouvir do técnico. Neste exemplo e considerando que a capacidade do tanque do equipamento é igual a 500 litros, tem-se: herbicida qualquer = 0,4 L/ha; capacidade do tanque = 500 litros e volume de aplicação efetivo = 360 L/ha. Assim, deve-se adicionar 0,4 litros de herbicida qualquer em 360 litros (isto é, dosagem por hectare e volume de aplicação por hectare).