Dworkin critica a teoria de Hart, reduzindo-a a três teses principais. Em seguida, ele introduz o conceito de princípios jurídicos, usando dois casos concretos para ilustrar sua aplicação. Dworkin também distingue entre regras e princípios, bem como entre diferentes tipos de discricionariedade. Por fim, ele usa o conceito de princípios para problematizar cada uma das três teses que ele imputa a Hart. Dworkin argumenta que a primeira tese de Hart, que afirma que o direito é um sistema de regras, é insuficiente para explicar a complexidade do direito. Ele argumenta que o direito é composto tanto de regras quanto de princípios, e que os princípios são tão importantes quanto as regras na determinação do resultado de um caso. Em seguida, Dworkin critica a segunda tese de Hart, que afirma que as regras são aplicadas de forma mecânica e que não há espaço para a discricionariedade judicial. Dworkin argumenta que, na verdade, há diferentes tipos de discricionariedade, e que os juízes têm a responsabilidade de aplicar os princípios jurídicos de forma consistente e coerente. Por fim, Dworkin critica a terceira tese de Hart, que afirma que a interpretação do direito é uma questão de aplicação de regras. Dworkin argumenta que a interpretação do direito envolve a aplicação de princípios jurídicos, e que os juízes devem levar em consideração esses princípios ao interpretar a lei. Em resumo, Dworkin critica a teoria de Hart, argumentando que ela é insuficiente para explicar a complexidade do direito. Ele introduz o conceito de princípios jurídicos e usa esse conceito para problematizar cada uma das três teses que ele imputa a Hart.
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