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Como escritor, não posso seguir a receita de Holywood, segundo a qual é preciso sempre orientar-se pelo limite mais baixo do entendimento. Portanto...

Como escritor, não posso seguir a receita de Holywood, segundo a qual é preciso sempre orientar-se pelo limite mais baixo do entendimento. Portanto, torno a repetir: não do ponto de vista filológico, e sim do metafísico, no sertão fala-se a língua de Goethe, Dostoievski e Flaubert, porque o sertão é o terreno da eternidade, da solidão. [...] No sertão, o homem é um eu que ainda não encontrou um tu, por ali os anjos e o diabo ainda manuseiam a língua.

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07 04 - (Segunda Geração Modernista) 2x2

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Respostas

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O trecho citado é uma afirmação do escritor brasileiro Guimarães Rosa, que defende que a linguagem utilizada no sertão brasileiro é rica e complexa, não se limitando ao entendimento mais básico. Ele acredita que a solidão e a eternidade presentes no sertão permitem que a linguagem seja mais profunda e metafísica, permitindo que anjos e demônios ainda se comuniquem por meio dela.

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