Na área da ciência do movimento humano, o conceito de redundância motora tem sido empregado para compreender a execução do movimento voluntário hum...

Na área da ciência do movimento humano, o conceito de redundância motora tem sido empregado para compreender a execução do movimento voluntário humano. Este processo, comumente, envolve uma quantidade maior de elementos contributivos para a performance (tais como forças musculares e ângulos articulares) do que o estritamente necessário para a realização de uma tarefa específica. Essa complexidade motora não se limita apenas aos aspectos cinemáticos e cinéticos, mas também se manifesta em outros níveis de análise do movimento humano. Por exemplo, ao considerarmos a geração de torque articular no punho, surge a indagação: quantos músculos que cruzam o punho humano devem gerar força para alcançar um valor determinado de torque articular? Além disso, questiona-se quantas unidades motoras o Sistema Nervoso Central deve recrutar e quais as frequências necessárias para atingir o nível de ativação muscular requerido para a realização de um determinado movimento.