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4. (UFU 2010) Friedrich Nietzsche (1844 – 1900) opõe à moral tradicional, herdeira do pensamento socrático-platônico e da religião judaica-cristã, a transvaloração de todos os valores. Conforme Aranha e Arruda (2000): “Ao fazer a crítica da moral tradicional, Nietzsche preconiza a ‘transvaloração de todos os valores’. Desta forma, opõe a moral do escravo à moral do senhor, a nova moral.
(ARANHA, M. L. de A. e MARTINS, M. H. P. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2000, p. 286.)
Assinale a alternativa que contenha a descrição da “moral do senhor” para Nietzsche.
a) É caracterizada pelo ódio aos instintos; negação da alegria.
b) É negativa, baseada na negação dos instintos vitais.
c) É transcendental; seus valores estão no além-mundo.
d) É positiva, baseada no sim à vida.
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há 2 anos

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há 2 anos

A alternativa correta é a letra D: "É positiva, baseada no sim à vida". Para Nietzsche, a moral do senhor é aquela que valoriza a vida, a afirmação dos instintos e a busca pela felicidade. Já a moral do escravo é aquela que nega a vida, reprimindo os instintos e valorizando a submissão e a resignação.

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Por que as revoluções sociais propostas pelo Iluminismo e posteriormente pelo marxismo não haviam se consolidado? Por que, ao invés de melhorarmos como civilização, estamos entrando em uma nova barbárie? Por meio de tais questionamentos, a discussão apresentada pelos pensadores vinculados à Escola de Frankfurt relaciona-se à possibilidade de compreendermos a barbárie (guerras mundiais, Holocausto, alienação das massas) no âmago da própria civilização. Barbárie e civilização sempre foram consideradas forças opostas, mas ao longo do século XX encontram-se profundamente conectadas. Como entender esse fenômeno e superá-lo?

CRÍTICA À RAZÃO INSTRUMENTAL O projeto de progresso e desenvolvimento social evocado pelos iluministas não se concretizou. A razão que seria emancipatória torna-se totalitária, pois tem como base o controle da natureza comprometido com uma noção de progresso material. Utilidade e lucro tornam-se critérios, assumidos como racionais, que justificam medidas desumanas. Com isso, a razão vai se tornando operacional e utilitária, engendrando amplos processos de alienação pragmática. Nas mãos da classe dominante, um discurso racional tecnicista passa a ser instrumento de controle do ser humano. Com isso, Adorno e Horkheirmer apontam que a razão instrumental legitima a autoridade do mundo burguês, tendo como respaldo o discurso cientificista.

Segundo os pensadores frankefurteanos, há uma série de problemas relacionados ao surgimento da indústria cultural: - ela faz e desfaz “modas” para alimentar a expectativa do mercado; - ela padroniza os gostos e comportamentos; - ela reduz o poder contestador das artes, ao converter a produção cultural em entretenimento; - ela cria a ilusão de que temos acesso aos bens culturais e de que a escolha é livre, mas na verdade somos induzidos a um consumo constante que favorece a alienação das consciências; - ela trabalha, na forma de uma mídia jornalística, com informações fragmentadas, muitas vezes sem embasamento, conteúdo ou história; - a TV muda a capacidade de concentração humana; - a publicidade gera uma INFANTILIZAÇÃO: o intervalo de tempo entre o desejo e a satisfação é intolerável; Massa: aglomerado sem forma, sem identidade e sem pleno direito à cultura. Cultura de massa: cultura padronizada para consumo rápido no mercado da moda e nos meios de comunicação, tornando-se entretenimento.

Segundo o pensamento de Jürgen Habermas, assinale o que for correto.
01) Jürgen Habermas critica a filosofia de René Descartes, por considerá-la uma filos
02) Jürgen Habermas defende a racionalidade comunicativa como forma de superar a razão instrumental.
03) Jürgen Habermas valoriza as ações dos movimentos sociais que fortalecem os grupos minoritários e ampliam o debate político.
04) Jürgen Habermas considera a linguagem como interpretação e significação do mundo.

Com base na obra Molhe Espiral, no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Habermas, assinale a alternativa correta.

a) A linguagem, em razão de sua dimensão material, inviabiliza a (re)produção simbólica da sociedade.
b) As construções simbólicas se valem do apreço instrumental e do valor mercantil.
c) A importância do simbólico na sociedade decorre de sua adequação aos parâmetros funcionais e técnicos.
d) A dimensão simbólica da sociedade é inerente à forma como o homem assegura sentido à realidade.
e) A forma de expressão dos elementos simbólicos na arena social deve atender a uma utilidade prática.

Com base no texto e nos conhecimentos sobre o pensamento de Habermas, é correto afirmar:

a) O crescimento das forças produtivas e a eficiência administrativa conduzem à organização das relações sociais baseadas na comunicação livre de quaisquer formas de dominação.
b) A liberação do potencial emancipatório do desenvolvimento da técnica e da ciência depende da prevenção das disfuncionalidades sistêmicas que entravam a reprodução material da vida e suas respectivas formas interativas.
c) O desenvolvimento da ciência e da técnica, enquanto forças produtivas, permite estabelecer uma nova forma de legitimação que, por sua vez, nega as estruturas da ação instrumental, assimilando-as à ação comunicativa.
d) Com base na irredutibilidade entre trabalho e interação, a luta pela emancipação diz respeito tanto ao agir comunicativo, contra as restrições impostas pela dominação, quanto ao agir instrumental, contra as restrições materiais pela escassez econômica.
e) A racionalização na dimensão da interação social submetida à racionalização na dimensão do trabalho na práxis social determina o caráter emancipatório do desenvolvimento das forças produtivas e do bem-estar da vida humana.

Tendo como referência a obra de Adorno e Horkheimer, é correto afirmar:
a) Por serem herdeiros do pensamento hegeliano, os autores entendem que a superação do modelo de racionalidade inerente aos conflitos do século XX depende do justo equilíbrio entre uso público e uso privado da razão.
b) A despeito da Segunda Guerra, a finalidade do iluminismo de libertar os homens do medo, da magia e do mito e torná-los senhores autônomos e livres mediante o uso da ciência e da técnica, foi atingido.
c) Os autores propõem como alternativa às catástrofes da primeira metade do século XX um novo entendimento da noção de progresso tendo como referência o conceito de racionalidade comunicativa.
d) Como demonstra a análise feita pelos autores no texto “O autor como produtor”, o ideal de progresso consolidado ao longo da modernidade foi rompido com as guerras do século XX.
e) Em obras como a Dialética do esclarecimento, os autores questionam a compreensão da noção de progresso consolidada ao longo da trajetória da razão por ela estar vinculada a um modelo de racionalidade de cunho instrumental.

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