A transferência de pacientes com doenças infectocontagiosas ou aqueles que são vítimas de guerra química/biológica é um processo complexo que envolve vários fatores, principalmente os operacionais. A identificação do agente etiológico ou contaminante faz parte da primeira etapa de avaliação desses pacientes. Para transportar pacientes infectocontaminados em serviços aeromédicos, é necessário seguir uma série de cuidados e utilizar dispositivos específicos para garantir a segurança do paciente e da equipe médica envolvida no transporte. Alguns desses cuidados e dispositivos incluem: - Uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), como luvas, máscaras, aventais e óculos de proteção; - Utilização de ambulâncias aéreas especialmente equipadas para o transporte de pacientes infectocontaminados, com sistemas de ventilação e filtragem de ar que evitam a contaminação do ambiente; - Desinfecção adequada da aeronave e dos equipamentos utilizados após o transporte do paciente; - Isolamento do paciente durante todo o transporte, evitando o contato com outras pessoas e minimizando o risco de transmissão da doença; - Monitoramento constante do paciente durante o transporte, com equipamentos que permitem a avaliação dos sinais vitais e a detecção de possíveis complicações. É importante ressaltar que pacientes com doenças infectocontagiosas continuam a transmitir a doença até mesmo após uma desinfecção inadequada. Por isso, é fundamental seguir todos os protocolos de segurança e utilizar os dispositivos adequados para garantir a eficácia do transporte e a prevenção de novas infecções.
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Bioética, Biossegurança e Legislação em Biotecnologia
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