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Como argumentar? 1. “A ocupação do espaço urbano nas grandes metrópoles brasileiras sempre se deu de maneira extremamente desordenada: historicame...

Como argumentar?

1. “A ocupação do espaço urbano nas grandes metrópoles brasileiras sempre se deu de maneira extremamente desordenada: historicamente, nossas cidades foram ocupadas por massas camponesas abruptamente expulsas do campo. A velocidade do processo de transição impediu um planejamento adequado das cidades, origem dos caóticos problemas hodiernos com mobilidade urbana”.
2. “A implementação do sistema rodoviário nas cidades brasileiras ao longo do Governo Juscelino Kubistchek se deu não por interesses urbanísticos ou de planejamento espacial, mas por uma imposição socioeconômica de uma nação subdesenvolvida. A força das montadoras gerou uma dependência absurda do motor individual e cidades sem o mínimo de compromisso com um transporte público adequado”.
3. “Uma sociedade individualista e cada vez mais centrada em soluções egoísticas produz uma cidade e um modelo de vida autômatos e isolados. Não é coincidência que as hostis metrópoles contemporâneas tenham modelos de transporte individuais soberanos em relação ao transporte coletivo. Reorganizar as cidades pressupõe reorganizar a vida nas sociedades modernas”.

Essa pergunta também está no material:

09 27 (Tema 24 - Mobilidade Urbana) - [Tabela]
2 pág.

Enem Escola Colegio Estadual Barao Do Rio BrancoEscola Colegio Estadual Barao Do Rio Branco

Respostas

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Para argumentar sobre a ocupação do espaço urbano nas grandes metrópoles brasileiras, é possível utilizar as três afirmações apresentadas como base para a construção de um raciocínio. Pode-se argumentar que a ocupação desordenada do espaço urbano é resultado de um processo histórico que não permitiu um planejamento adequado das cidades, o que gerou problemas de mobilidade urbana. Além disso, a implementação do sistema rodoviário nas cidades brasileiras não foi feita com base em interesses urbanísticos ou de planejamento espacial, mas sim por uma imposição socioeconômica de uma nação subdesenvolvida, o que gerou uma dependência absurda do motor individual e cidades sem o mínimo de compromisso com um transporte público adequado. Por fim, pode-se argumentar que a sociedade individualista e centrada em soluções egoísticas produz uma cidade e um modelo de vida autômatos e isolados, o que explica a predominância do transporte individual em relação ao transporte coletivo nas metrópoles contemporâneas. Para reorganizar as cidades, é necessário reorganizar a vida nas sociedades modernas, buscando soluções mais coletivas e sustentáveis.

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