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Em carta a Sousa da Silveira, Mário de Andrade define Macunaíma como: [...] um poema herói-cômico, caçoando do ser psicológico brasileiro, fixado n...

Em carta a Sousa da Silveira, Mário de Andrade define Macunaíma como: [...] um poema herói-cômico, caçoando do ser psicológico brasileiro, fixado numa página de lenda, à maneira mística dos poemas tradicionais. O real e o fantástico fundidos num plano. O símbolo, a sátira e a fantasia livre fundidos. Ausência de regionalismo pela fusão de características regionais. Um Brasil só e um herói só. No excerto a seguir, note a ambiguidade física: Então pegou na gamela cheia de caldo envenenado de aipim e jogou a lavagem no piá. Macunaíma fastou sarapantado mas só conseguiu livrar a cabeça, todo o resto do corpo se molhou. O herói deu um espirro e botou corpo. Foi desempenando crescendo fortificando e ficou do tamanho dum homem taludo. Porém a cabeça não molhada ficou pra sempre rombuda e com carinha enjoativa de piá.

Essa pergunta também está no material:

06 25 - Modernismo no Brasil- 2x2
12 pág.

Enem Escola Santa AfraEscola Santa Afra

💡 1 Resposta

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O excerto apresentado é uma descrição de Macunaíma, personagem principal do livro homônimo de Mário de Andrade. O autor define a obra como um "poema herói-cômico", que satiriza o ser psicológico brasileiro, misturando elementos reais e fantásticos em um plano único. A fusão de características regionais cria um Brasil e um herói únicos, e a ambiguidade física presente no excerto é uma das características da obra, que mistura símbolo, sátira e fantasia livre.

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