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Nos Jogos paralímpicos no Brasil em 2016 participaram 593 nadadores de 79 países. No programa paralímpico a natação é praticada por atletas com def...

Nos Jogos paralímpicos no Brasil em 2016 participaram 593 nadadores de 79 países. No programa paralímpico a natação é praticada por atletas com deficiência física, visual e intelectual. Não sendo permitido utilizar nenhum tipo de órtese, prótese ou outro implemento, sendo que, para que possam competir é necessário utilizar a classificação funcional como critério de justiça às competições (ABRANTES, 2012). De acordo com o IPC (2019b), a classificação é determinada em classes, as quais são nomeadas pelos prefixos: S (swimming, termo em inglês para natação para eventos de nado livre, borboleta e nado de costas ); SB (breaststroke swimming, nado peito em português) e SM (medley swimming, nado medley individual, para nadadores que participam de competições medley individuais) e um número. Na classificação para nadadores com deficiência física são dez classes desportivas distintas, numeradas de 1 a 10, sendo que, o número menor significa uma limitação mais severa da deficiência. Ou seja, os nadadores competem de acordo com o impacto provocado pela deficiência e não pela deficiência em si (IPC, 2019b). No caso da deficiência física, a qual se constitui de alterações completas ou parciais dos segmentos corporais, suas origens estão subdivididas em: Encefálica (Paralisia Cerebral – PC e o Acidente Vascular Encefálico (AVE); Espinhal (lesões medulares) e Muscular (amputações e deformidades congênitas). (IPC, 2019b). Além disso, a deficiência física pode gerar distúrbios locomotores nos membros superiores e/ou inferiores, os quais podem afetar lados do corpo reduzindo a sensibilidade e movimentos parcialmente que são as paresias e as plegias que se configuram como ausência de movimento. A classificação funcional para nadadores com deficiência física, é realizada por uma banca de classificação formada por profissionais de Educação Física, fisioterapeutas e médicos. São adotados testes físicos e clínicos constituídos de: aferição de força muscular; coordenação motora e amplitude de movimento; mobilidade articular; aferição das medidas de tronco e membro amputado e testes na água para verificar aspectos técnicos e motores, (ABRANTES, 2012). Na natação paralímpica para nadadores com deficiência visual, os critérios de elegibilidade são de acordo com a classificação médica realizada por profissionais médicos oftalmologistas. Dessa forma, as classificações da deficiência visual se apresentam pautados nos seguintes critérios: 1) legais, para intuito de elegibilidade junto a programas de assistência e previdência social; 2) médicos, com o objetivo de diagnóstico e supervisão médica especializada; 3) educacionais, tendo como embasamento os recursos indispensáveis as processos pedagógicos; 4) desportivos, a fim de estabelecer critérios para participação em competições desportivas (MUNSTER, 2004).

Essa pergunta também está no material:

LIVRO 02
114 pág.

Educação Física Faculdade Educacional da LapaFaculdade Educacional da Lapa

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