Santo Agostinho e Tomás de Aquino são dois importantes filósofos medievais que defendem a relação entre fé e razão. Segundo Santo Agostinho, a razão é capaz de conduzir o homem a Deus, e uma das provas da existência de Deus está nos graus de perfeição do mundo. Já Tomás de Aquino, em sua obra Suma Teológica, defende que a razão é capaz de conhecer a existência de Deus e que a fé é necessária para conhecer a natureza divina. Uma consideração filosófica segundo a qual a fé pode ser sustentada pela razão com base na leitura de Santo Agostinho ou na perspectiva de Tomás de Aquino é que a razão é capaz de compreender a existência de Deus, mas a fé é necessária para compreender a natureza divina. Ou seja, a razão pode levar o homem a crer na existência de Deus, mas é a fé que permite ao homem compreender a natureza divina e ter uma relação pessoal com Ele. Dessa forma, a razão e a fé não são opostas, mas complementares, e juntas permitem ao homem conhecer e compreender a Deus de forma mais completa.
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