-menopausa começa com testes não invasivos, exatamente como conduzido na paciente referida. Mais especificamente, começa com USG pélvica, preferenc...

-menopausa começa com testes não invasivos, exatamente como conduzido na paciente referida. Mais especificamente, começa com USG pélvica, preferencialmente por via transvaginal. A USGTV possibilita a mensuração e observação do aspecto endometrial. 2º) Embora não seja consenso, o Manual de Atenção à Mulher no Climatério/Menopausa do Ministério da Saúde considera normal a espessura endometrial de até 5 mm nas mulheres na pós-menopausa não usuárias de TH. 3º) Nos casos de espessamento endometrial é obrigatório prosseguir a investigação por histeroscopia e biópsia endometrial, ou mesmo curetagem uterina para estudo anatomopatológico. Agora sim, vamos às alternativas: Letra A: correta, pois a histeroscopia com biópsia dirigida é considerada o método padrão-ouro para investigação endometrial, pois além da visualização direta da cavidade uterina, permite a coleta de material para estudo histopatológico através da biópsia dirigida, em áreas específicas do endométrio, com maior probabilidade de diagnosticar uma lesão. Letra B: incorreta, pois a ablação de endométrio, que consiste na destruição do endométrio em toda a sua extensão e espessura, não pode ser cogitada no manejo do SUA antes do estudo histopatológico do endométrio, pois a presença de lesões hiperplásicas ou neoplásicas é contraindicação absoluta para a sua realização. Letra C: incorreta, pois é inadmissível a conduta expectante diante de um sangramento na pós-menopausa em paciente com fatores de risco para o câncer de endométrio com espessamento endometrial à USGTV. Letra D: incorreta, pois não se pode indicar um procedimento cirúrgico como a histerectomia total (inclui corpo e colo uterinos) sem avaliação histopatológica da cavidade uterina. letra A.