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2.1.1. DEMOCRACIA DIRETA O poder é exercido diretamente pelo povo. Os cidadãos participam das decisões governamentais sem a presença de intermediár...

2.1.1. DEMOCRACIA DIRETA
O poder é exercido diretamente pelo povo. Os cidadãos participam das decisões governamentais sem a presença de intermediários.
O processo eleitoral inicia-se com o alistamento e termina com a diplomação dos eleitos.
Bruno Gaspar

2.1.2. DEMOCRACIA INDIRETA
A participação popular consiste no poder de escolha mandatários, que exercerão os atos de governo.

2.1.3. DEMOCRACIA SEMIDIRETA (PARTICIPATIVA)
É a espécie democrática dominante no mundo contemporâneo. O povo elege os seus representantes para governar, porém há mecanismos de intervenção direta do cidadão. São eles: o plebiscito, o referendo e a iniciativa popular de projeto de lei.
O sistema brasileiro adota esse modelo de democracia semidireta.
Plebiscito e referendo (Lei nº 9.709/98):
De acordo com o art. 2º da Lei nº 9.709/98, plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.
O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.
Já o referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.
Iniciativa popular (Lei nº 9.709/98):
A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles (art. 13 da Lei nº 9.709/98).
O projeto de lei de iniciativa popular deverá circunscrever-se a um só assunto, não podendo ser rejeitado por vício de forma. Nessa hipótese, caberá à Câmara dos Deputados, por seu órgão competente, providenciar a correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa ou de redação.
3. PODER DE SUFRÁGIO POPULAR
Sufrágio é o poder que se reconhece a um certo número de pessoas de influir na gerência da vida pública.
Em uma democracia participativa, o sufrágio é exercido através do voto.
Diferença entre sufrágio, voto e escrutínio:
Sufrágio: é o poder que determinada camada da população tem de influir na gerência da vida pública, participando da soberania de um país.
Voto: é o instrumento para materialização do sufrágio.
Escrutínio: é a forma como se pratica o voto, estabelecendo o procedimento. Ex.: escrutínio secreto.
O poder de sufrágio poderá ser exercido através do voto pelo escrutínio secreto (art. 60, II da CF).
Hipóteses de sufrágio existentes:
Sufrágio universal: É o direito conferido a todos os cidadãos de participar do processo eleitoral. Consiste no direito de votar e ser votado.
Sufrágio restrito: O sufrágio é restrito quando o poder de participação no processo eleitoral é conferido apenas a pessoas que preenchem determinados requisitos.
4. MANDATO POLÍTICO
É o instituto de direito público, através do qual o povo delega aos seus representantes poderes para atuar na vida política do Estado. É um mandato conferido ao mandatário para que exerça a vida política do Estado.
Na tradição civilista do mandato, é possível perceber que há uma vinculação entre o mandatário e a vontade do mandante.
De acordo com a teoria do mandato político imperativo, o povo estabelece os limites da ação do governo. Os atos de representação do mandatário estão condicionados à vontade do mandante.
Características do mandato político representativo:
Generalidade: o mandatário não representa apenas aquele território pelo qual ele foi eleito (os que nele votaram), mas a nação em seu conjunto.
Liberdade: o representante exerce seu mandato com autonomia e liberdade, de acordo com sua vontade.
Irrevogabilidade: o eleitor não pode destituir o mandatário tido como infiel, por não ter cumprido promessas de campanha.
Independência: os atos do mandatário estão desvinculados de qualquer necessidade de ratificação pelo seu mandante.
Atualmente, tem voltado a força da teoria do mandato político imperativo.

Essa pergunta também está no material:

Ebook de Direito Eleitoral
168 pág.

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