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PODER DE POLÍCIA SOBRE A PROPAGANDA ELEITORAL Nos termos do art. 41, § 2º da Lei nº 9.504/97, o juiz eleitoral, no exercício do poder de polícia, p...

PODER DE POLÍCIA SOBRE A PROPAGANDA ELEITORAL Nos termos do art. 41, § 2º da Lei nº 9.504/97, o juiz eleitoral, no exercício do poder de polícia, poderá adotar providências necessárias à inibição das práticas ilegais de propaganda, bem como fazê-las cessar, inclusive, mediante suspensão liminar. É cabível, ainda, a imputação de eventual crime de desobediência (art. 347, CE), caso o infrator, apesar de notificado da decisão judicial, continue praticando a conduta irregular. A propaganda exercida nos termos da legislação eleitoral não poderá ser objeto de multa nem cerceada sob alegação do exercício do poder de polícia ou de violação de postura municipal. O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será exercido pelos Juízes Eleitorais e pelos Juízes designados pelos tribunais regionais eleitorais e se restringe às providências necessárias para inibir práticas ilegais, sendo vedada a censura prévia sobre o teor dos programas a serem exibidos na televisão, no rádio ou na internet (art. 41, §§ 1º e 2º da Lei nº 9.504/97.) Nesse sentido, embora os juízes eleitorais sejam investidos de Poder de Polícia capaz de fazer cessar uma propaganda, mandar retirar um outdoor, arrancar uma placa, ele não pode instaurar procedimento com a finalidade de impor multa pela veiculação de propaganda eleitoral. Súmula TSE nº 18: Conquanto investido de poder de polícia, não tem legitimidade o juiz eleitoral para, de ofício, instaurar procedimento com a finalidade de impor multa pela veiculação de propaganda eleitoral em desacordo com a Lei nº 9.504/97.

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Ebook de Direito Eleitoral
168 pág.

Direito Eleitoral Faculdade Sul-AmericanaFaculdade Sul-Americana

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O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral é exercido pelos Juízes Eleitorais e pelos Juízes designados pelos tribunais regionais eleitorais e se restringe às providências necessárias para inibir práticas ilegais, sendo vedada a censura prévia sobre o teor dos programas a serem exibidos na televisão, no rádio ou na internet. O juiz eleitoral, no exercício do poder de polícia, poderá adotar providências necessárias à inibição das práticas ilegais de propaganda, bem como fazê-las cessar, inclusive, mediante suspensão liminar. É cabível, ainda, a imputação de eventual crime de desobediência (art. 347, CE), caso o infrator, apesar de notificado da decisão judicial, continue praticando a conduta irregular. A propaganda exercida nos termos da legislação eleitoral não poderá ser objeto de multa nem cerceada sob alegação do exercício do poder de polícia ou de violação de postura municipal.

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