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Respostas
O texto se refere ao procedimento para ajuizamento de ação eleitoral, que é uma ação judicial que tem como objetivo apurar e punir irregularidades cometidas durante o processo eleitoral. Após a propositura da ação, o representado é notificado para apresentar defesa no prazo de cinco dias, juntando documentos e o rol de testemunhas. O juiz pode suspender o ato que deu motivo à representação, caso seja relevante o fundamento e do ato impugnado puder resultar a ineficiência da medida. Se a inicial não for caso de representação ou lhe faltar algum requisito legal, o juiz pode indeferi-la de plano. Após o prazo da notificação, com ou sem defesa, abre-se o prazo de cinco dias para inquirição das testemunhas arroladas. Se o requerido não apresentar defesa no prazo legal, não há revelia, diante do interesse público inerente à ação eleitoral. Após encerramento da dilação probatória, as partes e o Ministério Público apresentarão alegações finais no prazo de dois dias. Terminado o prazo, os autos serão remetidos ao juiz ou Corregedor, para apresentação de relatório conclusivo sobre o que houver sido apurado. O relatório será apresentado em até três dias, sendo esses autos encaminhados ao Tribunal competente, no dia imediato, com pedido para inclusão imediata do processo em pauta. No Tribunal, o Procurador-Geral ou Regional Eleitoral terá vista dos autos por 48 horas, para se pronunciar sobre as imputações e conclusões do Relatório. Após, haverá o julgamento do processo. Da decisão de mérito do juiz cabe recurso, que deverá ser interposto juntamente com as razões, no prazo de três dias, endereçado ao próprio Juiz Eleitoral (arts. 258 e 265 e seguintes, ambos do Código Eleitoral). Os recursos interpostos contra decisão dos tribunais regionais eleitorais seguirão o rito previsto no art. 268 e seguintes do Código Eleitoral.
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