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Ao analisar o contexto histórico do currículo percebe-se que ele surgiu pela primeira vez nos Estados Unidos, anos vinte como tema particular, ou seja, como um objeto de estudo e pesquisa. Segundo Silva (2010) o currículo surgiu: Em conexão com o processo de industrialização e os movimentos migratórios, que intensificavam a massificação da escolarização, houve um impulso, por parte de pessoas ligadas, sobretudo à administração da educação, para racionalizar o processo de construção, desenvolvimento e testagem de currículo. (SILVA, 2010, p.120). Com essa conotação de campo específico de estudo, Bobbitt em um de seus livros chamado The Curriculum via o currículo como um sistema racional de rendimentos educacionais, cuidados e medidos com rigor específico. O padrão estabelecido por essa visão é um modelo de fábrica. Então, o que ele queria dizer é que os alunos, os aprendizes devem ser demandados como uma peça manufaturada. Segundo essa concepção curricular de Bobbitt, Silva (2010) nos diz que “o currículo é supostamente isso: a especificação precisa de objetivos, procedimentos e métodos para a obtenção de resultados que possam ser precisamente mensurados”. O que precisa ser dito é que Bobbitt com relação aos outros teóricos foi criar uma ideia específica, ou seja, uma idéia própria de “currículo”.

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há 2 anos

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O texto apresenta uma análise histórica sobre a origem do currículo, que surgiu pela primeira vez nos Estados Unidos, na década de 1920, como um objeto de estudo e pesquisa. Com a intensificação da massificação da escolarização, houve um impulso para racionalizar o processo de construção, desenvolvimento e testagem de currículo. Bobbitt, em seu livro "The Curriculum", via o currículo como um sistema racional de rendimentos educacionais, cuidados e medidos com rigor específico, estabelecendo um modelo de fábrica. Segundo essa concepção curricular de Bobbitt, o currículo é a especificação precisa de objetivos, procedimentos e métodos para a obtenção de resultados que possam ser precisamente mensurados.

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Na organização curricular é preciso considerar alguns pontos básicos. O primeiro é o de que o currículo não é um instrumento neutro. O currículo passa ideologia, e a escola precisa identificar e desvelar os componentes ideológicos do conhecimento escolar que a classe dominante utiliza para a manutenção de privilégios. A determinação do conhecimento escolar, portanto, implica uma análise interpretativa e crítica, tanto da cultura dominante, quanto da cultura popular. O currículo expressa uma cultura.

Como sintetiza bem esta citação:
“tanto o modelo tecnocrático de Bobbitt e Tyler, quanto o progressista, de Dewey constituíram se em rações ao currículo clássico, humanista, que priorizava o repertório das grandes obras literárias e artísticas das heranças clássicas grega e latina. Ambas as vertentes contestatórias ao currículo clássico surgiram no contexto da ampliação da educação de massas.” (SILVA apud HIDALGO, 2008, p.48)

Qual é o conteúdo do Capítulo 1 do material 'Aprendizagem, Currículo, Cultura e Conhecimento Escolar'?

A Escola, suas relações, seus significados e suas formas organizacionais: O Currículo
Concepções de Currículo

É importante que você pesquise os instrumentos norteadores: currículo e projeto político pedagógico de no mínimo duas organizações escolares nas quais você possa reconhecer e analisar a organização curricular, registrando suas observações em relação ao processo de ensino-aprendizagem.

Ao analisar o contexto histórico do currículo, como o currículo surgiu pela primeira vez nos Estados Unidos? E qual foi a conotação de campo específico de estudo de Bobbitt em relação ao currículo?

a) Em conexão com o processo de industrialização e os movimentos migratórios. Bobbitt via o currículo como um sistema racional de rendimentos educacionais.
b) Em conexão com o processo de industrialização e os movimentos migratórios. Bobbitt via o currículo como um sistema irracional de rendimentos educacionais.
c) Em conexão com o processo de industrialização e os movimentos migratórios. Bobbitt via o currículo como um sistema racional de rendimentos não educacionais.

questionar a pura transmissão de conhecimentos elaborados por um determinado grupo. As teorias críticas, por sua vez, atacaram as perspectivas empíricas sobre o currículo tradicional. As bases da teoria crítica são estudos sociológicos, filosóficos e antropológicos, sendo as ideias de Marx bastante marcantes. A partir dessas ideias, o currículo passou a ser um espaço de poder, um meio pelo qual é reproduzida e mantida uma ideologia dominante, podendo também ser um espaço de construção, de libertação e de autonomia. Após o estudo das teorias, pudemos conhecer, de forma mais complexa, a sua essência, as relações de poder que as envolvem, o cunho político, econômico, cultural e racial que está por trás da construção de um currículo, o qual, numa visão menos atenta, acaba passando despercebido. Existem questões que permeiam o currículo e que devem ser analisadas com muita atenção, pois determinam nossa prática, fazendo com que, sem termos consciência, reproduzamos os interesses das classes dominantes. A compreensão das teorias sobre currículo se faz importante para compreendermos a história e os interesses que envolvem a sua construção a fim de que percebamos com olhar mais crítico nossos currículos, o que eles trazem e fazem e em que precisam ser reelaborados, com vistas a promover mudanças.

Que entendemos pela palavra cultura? Talvez seja útil esclarecermos, inicialmente, como a estamos concebendo, já que seus sentidos têm variado ao longo dos tempos, particularmente no período da transição de formações sociais tradicionais para a modernidade (Bocock, 1995; Canen e Moreira, 2001). Acreditamos que tal esclarecimento pode subsidiar a discussão das relações entre currículo e cultura.

É importante que você realize novas leituras de artigos que apresentem a relação da cultura e da diversidade cultural desenvolvidas nos currículos. Gusmão (2003, p. 103), Entre desejos, sonhos, princípios legais e políticas educativas, a diversidade social e cultural desafia nossas práticas e nossos valores e nos coloca diante de nosso enigma maior: a diferença do outro, a semelhança do mesmo.

Qual é a importância do projeto político pedagógico (PPP) na estrutura escolar?

a. ser um processo participativo de decisões;
b. preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições;
c. explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre seus agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo;
d. conter opções explícitas na direção da superação de problemas, no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade específica;
e. explicitar o compromisso com a formação do cidadão.

De acordo com Veiga (2000), quais são as características do PPP?

a. implicar uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola;
b. ser construído continuamente, pois, como produto, é também processo, incorporando ambos numa interação possível;
c. implicar uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola;
d. ser construído continuamente, pois, como produto, é também processo, incorporando ambos numa interação possível;
e. ser um processo participativo de decisões.

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