Resposta A A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa peca na espacialização do fenômeno apresentado, já que a região do bico do papagaio ...

Resposta A
A) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa peca na espacialização do fenômeno apresentado, já que a região do bico do papagaio está majoritariamente inserida na região Norte. Apesar de ter, de fato, uma atividade turística considerável, está em sua maioria atrelada ao ecoturismo e não é capaz por si só de gerar o processo de desertificação.
B) CORRETA. O polígono da seca é a região em cinza, que envolve grande parte da Nordeste e pequena parte do Sudeste, que foi regionalizada, como o próprio nome já permite subentender, a partir dos problemas com a seca, oriundas em grande parte (mas não apenas disso) do clima semiárido. O processo de desmatamento e criação extensiva de gado, então, potencializa o processo de desertificação, ou seja, no processo de degradação dos solos pela seca excessiva e pela rápida perda de nutrientes, resultando na perda de biodiversidade e na formação de uma paisagem correspondente à dos desertos.
C) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa faz corretamente a relação entre o clima e a região apresentada, mas peca ao incluir o norte de Minas Gerais (mesmo que também de clima semiárido) ao sertão nordestino. Além disso, há um erro conceitual, já que a desertificação não possui apenas causas naturais; pelo contrário, a maior contribuição é antrópica.
D) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa reconhece que o Nordeste está representado em grande parte no mapa, mas erra tanto na interpretação do que seria a macrorregião do Nordeste (já que há o norte de Minas Gerais inserido) quanto ao justificar a pobreza a partir do solo infértil. O solo é fértil em muitas regiões litorâneas e ao longo do rio São Francisco, e essa não seria uma justificativa plausível para a fome.
E) INCORRETA. O aluno que assinala essa alternativa consegue interpretar que o problema ambiental apresentado não se limita ao Nordeste e relaciona bem essa informação com o complexo geoeconômico nordestino. Ele não se atenta, porém, que, no mapa, a desertificação está restrita ao semiárido, excluindo, portanto, outras sub-regiões do complexo, como o litoral, onde a umidade do oceano atlântico traz outra dinâmica climática.