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De acordo com a súmula nº 9 do TSE, a suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimen...

De acordo com a súmula nº 9 do TSE, a suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação ou de prova de reparação dos danos. Esta inelegibilidade, ao contrário, persiste até 8 (oito) anos após o cumprimento da pena. Somente após o cumprimento ou extinção da pena é que se iniciará o prazo da inelegibilidade (súmula nº 61 do TSE). A inelegibilidade prevista nesta alínea se constitui a partir do trânsito em julgado do decisium ou da publicação da decisão condenatória colegiada. TSE já decidiu que a oposição de embargos declaratórios não suspende a incidência da inelegibilidade (REspe nº 12.242/2012). Não se aplica aos crimes culposos, de menor potencial ofensivo e de ação penal privada (art. 1º, § 4º da LC nº 64/90). A jurisprudência do TSE é firme no sentido de que o prazo da causa de inelegibilidade prevista no art. 1º, inciso I, alínea e, da LC nº 64/1990 deve ser contado a partir da data em que ocorrida a prescrição da pretensão executória e não do momento da sua declaração judicial. Os detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional, que beneficiarem a si ou a terceiros, pelo abuso do poder econômico ou político, que forem condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem como para as que sejam realizadas nos 8 (oito) anos seguintes, contados a partir da eleição (art. 1º, I, “j”, LC nº 64/90).

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Ebook de Direito Eleitoral
168 pág.

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A súmula nº 9 do TSE estabelece que a suspensão de direitos políticos decorrente de condenação criminal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independente de reabilitação ou de prova de reparação dos danos. A inelegibilidade, por sua vez, persiste até 8 (oito) anos após o cumprimento da pena. A inelegibilidade prevista nesta alínea se constitui a partir do trânsito em julgado do decisium ou da publicação da decisão condenatória colegiada.

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