QUESTÃO 24 Resposta C A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conhece as características básicas do gênero textual haicai e/ou não...

QUESTÃO 24 Resposta C

A) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não conhece as características básicas do gênero textual haicai e/ou não interpreta os versos devidamente. Assim, acha que os versos se tratam da tarefa de garimpar, literalmente, pedras preciosas e acredita que essa temática não se relaciona ao título “Haicai”, inferindo se tratar de uma ironia.
B) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa não associa o conteúdo dos versos ao título do poema, conforme indicado no enunciado da questão. Logo, acredita que os versos foram compostos de modo a reconhecer o trabalho de garimpeiros, não identificando que o ato de garimpar, no poema, é uma metáfora para descrever, subjetivamente, o ato de compor um haicai.
C) CORRETA. O poema de Guilherme de Almeida é um haicai, formado por uma única estrofe de apenas três versos. Pela quantidade limitada de versos e estrofes, a simplicidade e a abordagem da essência daquilo a que se refere é muito importante na criação de um haicai. Logo, nesse poema, o ato de garimpar, escolhendo apenas uma pepita após um processo de lavar, escorrer e agitar, é uma metáfora do processo de criação de um haicai, em que se deve escolher bem o que escrever pela forma limitada desse gênero textual.
D) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa reconhece que o título do poema se refere a um gênero textual literário, além de identificar que os versos se remetem à temática do garimpo. Porém, extrapola o que é exposto no texto, uma vez que o haicai não se trata da desvalorização dos ofícios de poeta e de ourives, mas compara, metaforicamente, o ato de garimpar ao de compor haicais.
E) INCORRETA. O aluno que assinala esta alternativa identifica que os versos do poema descrevem o processo para localizar pepitas. Porém, não entende que seu sentido é subjetivo, já que infere indevidamente, uma vez que extrapola o que é exposto no texto, que o valor de uma pepita é associado ao valor imaterial de uma produção literária, o que não se confirma nem no título, nem nos versos do poema.