Resposta E A) INCORRETA. O aluno que escolheu essa alternativa inferiu, pelo texto, que os manifestantes de Hong Kong estão criando estratégias pa...

Resposta E

A) INCORRETA. O aluno que escolheu essa alternativa inferiu, pelo texto, que os manifestantes de Hong Kong estão criando estratégias para driblar a vigilância, inclusive digitalmente. Porém isso não significa que eles estejam fazendo uso de inteligência artificial; pelo contrário, esse uso está sendo cada vez mais difundido pelo governo do país. Esse é, também, o motivo dos protestos – preservar a privacidade digital e o uso desregulado de instrumentos de vigilância pelo Estado, que se utilizam da inteligência artificial.
B) INCORRETA. O aluno que selecionou essa alternativa entendeu que os protestos ocorrem porque os cidadãos não querem aderir às novas tecnologias de informação, quando, na verdade, o próprio texto diz que os manifestantes usam os meios digitais. A resistência dos manifestantes ocorre em enfrentar o aparelho de vigilância bastante sofisticado do governo chinês, que ultrapassa a privacidade digital dos cidadãos.
C) INCORRETA. O aluno que marcou essa alternativa inferiu que os chineses vivem sob uma ditadura. Porém, os moradores de Hong Kong não estão protestando contra um governo ditatorial, e os protestos se iniciaram devido às medidas de extradição, que colocavam em risco a autonomia da região e os direitos dos cidadãos.
D) INCORRETA. O aluno que marcou essa alternativa entendeu, equivocadamente, pelo texto, que há uma guerra cibernética entre países. E, ao ler no texto a política de extradição do governo chinês, pensou que a notícia estaria ligada à crise migratória. Não é o caso: os protestos ocorrem na província de Hong Kong, pelos moradores de lá, contra o próprio governo chinês. Fala-se que os protestos começaram por causa de uma polêmica lei de extradição, mas não se refere à crise de migração, como acontece em países europeus.
E) CORRETA. O aluno que marcou essa alternativa fez uma leitura crítica sobre a notícia, relacionando-a aos conceitos de cidadania. Os protestantes em Hong Kong, em sua estratégia de manifestação, estão se colocando contra os instrumentos de vigilância do governo chinês, que estão utilizando a tecnologia para avançar contra a privacidade pessoal e, consequentemente, contra os direitos democráticos dos cidadãos. Instrumentos de vigilância e inteligência artificial, como o reconhecimento facial, devem ter um uso regulado, de maneira que não desrespeitem os direitos individuais.