Quando se diz que o juiz decide pela livre apreciação da prova, significa que ele tem a liberdade de avaliar as provas apresentadas no processo de acordo com seu próprio entendimento, sem estar vinculado a critérios pré-estabelecidos. Já a íntima convicção é a convicção pessoal do juiz, baseada em sua experiência e conhecimento, que pode ser utilizada para fundamentar sua decisão. No entanto, a íntima convicção não pode ser utilizada como única base para a decisão, devendo estar fundamentada em provas concretas. No caso do Tribunal do Júri, a livre apreciação da prova e a íntima convicção são ainda mais relevantes, pois os jurados são leigos e não possuem formação jurídica. Por isso, eles têm a liberdade de avaliar as provas de acordo com seu próprio entendimento e convicção pessoal, sem estar vinculados a critérios técnicos ou jurídicos. Nesse caso, a íntima convicção é ainda mais importante, pois os jurados são responsáveis por decidir sobre a culpa ou inocência do réu. Portanto, a livre apreciação da prova e a íntima convicção são importantes ferramentas para a tomada de decisão do juiz e dos jurados, mas devem estar sempre fundamentadas em provas concretas e não podem ser utilizadas como única base para a decisão.
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Direito Civil V, Direito Processual Penal Ii, Direito Processual Civil II
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