O Direito Penal Mínimo ou do Equilíbrio, segundo Rogério Greco, é uma corrente doutrinária que busca limitar a intervenção do Estado na esfera penal, de forma a garantir a proteção dos bens jurídicos mais relevantes, sem, contudo, violar os direitos fundamentais do indivíduo. Entre os principais pensadores dessa corrente, destacam-se Claus Roxin, Günther Jakobs e Luigi Ferrajoli. A finalidade do Direito Penal Mínimo é garantir a proteção dos bens jurídicos mais relevantes, como a vida, a integridade física, a liberdade, a propriedade, entre outros, sem, contudo, criminalizar condutas que não representem uma ameaça significativa a esses bens. O princípio central do Direito Penal Mínimo é o princípio da intervenção mínima, que preconiza que o Direito Penal deve ser a última opção do Estado para a proteção dos bens jurídicos, devendo ser utilizado apenas em casos de extrema necessidade. Trata-se de um princípio implícito na Constituição Federal, que estabelece a proteção dos direitos fundamentais como um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil.
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