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A seguir analisaremos os argumentos contrários e favoráveis à judicialização. 8.3.1. Argumentos contrários a) Princípio da separação ou tripartição...

A seguir analisaremos os argumentos contrários e favoráveis à judicialização. 8.3.1. Argumentos contrários a) Princípio da separação ou tripartição de poderes Normalmente, quem implementa políticas públicas é o executivo, com base na legislação criada, como função típica, pelo legislativo. O papel do judiciário, portanto, é o de fiscalizar a realização desses direitos. Com base nisso, não seria razoável que o judiciário substituísse a função do executivo de implementação das políticas públicas b) Interferência na discricionariedade da Administração Ao determinar a realização de determinada política, o judiciário está interferindo sobre a discricionariedade administrativa, que é a possibilidade de o administrador optar por realizar determinada política pública em detrimento de outra, alocando os recursos conforme juízo de conveniência e oportunidade. c) Reserva do possível A decisão relacionada à implementação de políticas públicas tem uma limitação fática, não se pode resolver o problema de todos, tendo em vista a limitação de recursos disponíveis. 8.3.2. Argumentos favoráveis a) Dignidade da pessoa humana É necessário garantir a dignidade da pessoa humana, como um princípio regente da ordem constitucional, que exige que todos os direitos fundamentais sejam efetivados. b) Mínimo existencial Deve-se garantir um mínimo de direitos, inerentes à dignidade da pessoa humano, a educação encontra-se entre eles. c) Normatividade da Constituição Relaciona-se com o neoconstitucionalismo, tudo o que está previsto na Constituição deve ser implementado.

Essa pergunta também está no material:

Direito da Criança e do Adolecente
279 pág.

Estatuto da criança e do adolescente (ECA) Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

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O texto apresenta argumentos contrários e favoráveis à judicialização. Os argumentos contrários são: a) Princípio da separação ou tripartição de poderes, b) Interferência na discricionariedade da Administração e c) Reserva do possível. Já os argumentos favoráveis são: a) Dignidade da pessoa humana, b) Mínimo existencial e c) Normatividade da Constituição.

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