O paradigma de serviços foi um modelo de atendimento à pessoa com deficiência que predominou no Brasil até a década de 1990. Esse modelo se caracterizava pela segregação e exclusão das pessoas com deficiência da sociedade, sendo que a educação especial era vista como um serviço prestado por profissionais especializados em instituições específicas. As principais características do paradigma de serviços eram a ênfase na deficiência como problema individual, a medicalização da deficiência, a exclusão social e a falta de acesso à educação regular. As formas de atuação eram baseadas em práticas assistencialistas e caritativas, que não levavam em conta as necessidades e desejos das pessoas com deficiência. Esse paradigma foi superado com a promulgação da Constituição Federal de 1988 e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, que estabeleceram o direito à educação inclusiva e à igualdade de oportunidades para todas as pessoas, independentemente de suas diferenças. A partir daí, o modelo de atendimento passou a ser o paradigma da inclusão, que busca garantir o acesso, a participação e a aprendizagem de todos os alunos, valorizando a diversidade e promovendo a equidade.
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