Respostas
O item I está correto, pois o direito brasileiro adota o princípio da forma livre, segundo o qual a validade da declaração de vontade só dependerá de forma determinada quando a lei expressamente o exigir. A regra geral é que qualquer que seja a forma, a emissão de vontade é dotada de poder criador ou de força jurídica, salvo quando a solenidade integrar a substância do ato. Por exceção, prevalece então a forma especial, cuja inobservância pelo agente terá como consequência a ineficácia do negócio, a não ser que a lei comine sanção diferente. O item II também está correto, pois o casamento é um negócio jurídico que exige a observância de formalidades específicas, como a celebração sacramental, sob pena de lhe faltar o pressuposto fático indispensável à sua existência. O item III também está correto, pois a forma especial pode ser tanto o instrumento público quanto o privado, dependendo das exigências da lei. Às vezes, a lei exige que o negócio revista certas formalidades e até certos rituais, sem impor a forma de instrumento lavrado por notário público. Em outros casos, a lei prescreve um complexo de exigências, deixando livre a escolha do instrumento público ou particular, como é o caso dos testamentos.
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